quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A sharia será a base de governo da “nova Líbia”

Na última quinta-feira, 20, o ditador líbio Muammar Kaddafi foi capturado e (provavelmente) executado em sua cidade natal, Sirte.
Esse fato pôs “fim” a 42 anos de ditadura no país, liderada por Kaddafi, e a quase dez meses de conflito armado entre as forças pró-Kaddafi e os rebeldes líbios apoiados pela coalizão da OTAN.
O Conselho Nacional de Transição (CNT), responsável pelo futuro estabelecimento de um novo governo no país, não se pronunciou sobre uma data oficial para a realização de eleições ou sobre como será o governo da “nova Líbia”, afirmando apenas que o novo governo de transição será formado dentro de duas semanas. O futuro político da Líbia ainda é incerto, já que os grupos tribais que juntos derrubaram Kaddafi historicamente rivalizam pelo poder no país.
O líder do CNT, Mustafa Abdel Jalil, deixou claro em pronunciamento, no domingo, 23, que a base da nova constituição líbia será a legislação islâmica (Sharia). Segundo Jalil, “qualquer legislação que seja contrária à sharia islâmica é nula e vazia”.
Consequentemente, o futuro da Igreja no país é incerto, pois um novo governo com bases islâmicas poderá restringir ainda mais a liberdade e o crescimento do cristianismo no país.
Os riscos para os cristãos são iminentes, já que o CNT é reconhecido por militantes do grupo radical islâmico Al-Qaeda e por militares pró-Kaddafi que trocaram de lado no desenrolar do conflito e sempre lutaram ao lado do ditador por uma Líbia islâmica.
Com uma legislação baseada na sharia, mesmo a democracia – que foi uma das motivações para o início das revoltas no país – está ameaçada.
Pedidos de oração
• Por uma transição política pacífica no país, que gere mais liberdade às minorias.
• Para que a Igreja de Cristo seja sal e luz neste importante momento da história do país.
• Pela salvação de mais líbios, cujos 97% são muçulmanos.
FontePortas Abertas Brasil

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