sábado, 31 de março de 2012

O Clamor de um pastor paquistanês

Dando uma pausa na leitura, refletindo e orando sobre a palavra de Deus, ele caminhou até a frente da casa pastoral onde ele e a família moravam, dentro do terreno da igreja. Escutou o barulho do trânsito caótico e confuso, do outro lado do muro da casa localizada no centro de uma cidade movimentada e fervilhante com uma população 95% muçulmana.
O Clamor de um pastor paquistanêsFoi quando percebeu um homem com traje típico paquistanês se aproximar da porta da igreja. Por suas roupas, o pastor deduziu tratar-se de alguém de uma tribo do norte, onde as tropas do governo se digladiavam diariamente com extremistas islâmicos instigados pelos talibãs do outro lado da fronteira.
Incomodado com o sino da igreja que tocava para anunciar a hora, o homem cuspiu no chão e começou a amaldiçoar. “O Paquistão enfrentará o fogo do julgamento por permitir que esses kafir (infiéis) construam suas igrejas de blasfêmia!”, ele bradou em alta voz para que os pedestres pudessem ouvir.
O pastor concentrou sua atenção na porta da igreja, onde uma tropa de 12 policiais armados montava guarda 24 horas por dia. Em resposta a um alerta que correu na cidade inteira, avisando que as igrejas da cidade seriam atacadas, o governo enviou uma segurança adicional para proteger a igreja deste pastor das ameaças de um bombardeio ou de alguma agressão armada.
Ele balançou a cabeça se lembrando de como seu ânimo desfalecera, há algumas semanas, quando sua filha de 12 anos lhe trouxe um bilhete de ameaça que encontrara no pátio da igreja quando voltava para casa. O bilhete anônimo era breve, mas incisivo em suas declarações: “Os cristãos apoiam o Ocidente. Eles são aliados de uma sociedade imoral e culpada. O islã nada tem a ver com eles. Todos os cristãos devem ou se converter ao islã e entregar suas igrejas para se tornarem mesquitas ou então deixar o Paquistão.”
“Somente pessoas autorizadas poderiam atravessar a guarda armada e entrar no terreno”, o pastor pensou sem conseguir disfarçar seus temores diante da esposa e das filhas. Aquele bilhete não poderia ter sido apenas “lançado por debaixo da porta”, como a polícia sugeriu quando ele deu queixa.
Ele preferiu ignorar o ofensor que blasfemava e retornar ao seu estudo bíblico, tentando trazer a concentração de volta para a preparação do sermão sobre Isaías 55, acoplado ao convite de Jesus para o evangelho: “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”.
De volta à sua escrivaninha, ele lutou para praticar o que planejava pregar. “Como posso dizer ao meu povo que há descanso em Jesus quando eu mesmo estou lutando, hoje, para conseguir descansar nEle?”, ele falou em voz alta para se obrigar a admitir que sentia ansiedade e medo. "Há alguém em volta de nós que está envolvido de alguma forma com o extremismo?", ele ponderou. “Alguém que conseguiu romper a barreira policial para colocar esse bilhete no pátio, antes de minha filha atravessá-lo? Se eles conseguiram chegar até lá é sinal de que podem chegar mais perto a qualquer momento!”
As possibilidades eram muitas. Talvez houvesse um policial fanático entre os guardas da porta da igreja. Ou infiltrados na congregação. O pastor sentia com alguma frequência a presença perturbadora de gente suspeita entre os membros da congregação. Ou talvez fossem apenas agentes secretos da polícia escalados para “protegê-los”, na medida do possível, dos grupos hostis.
Ele não conseguia desvincular seu desconforto das lembranças que surgiam dos interrogatórios periódicos a que fora submetido pela polícia secreta. Eles tentaram bisbilhotar todas as áreas da atividade da igreja, fazendo perguntas em muitas direções para confundi-lo e fazê-lo tropeçar. 
E como sempre, ele vivia com medo de que ele ou algum dos membros da congregação pudessem ser alvos de acusações forjadas de blasfêmia. Com certeza, qualquer cristão acusado de blasfêmia contra o islã, o alcorão, ou o profeta Maomé estaria indefeso diante da polícia e dos procedimentos judiciais: prisão imediata, espancamentos, e anos no cárcere. Só piorava as coisas os cristãos serem interpretados na mídia como intimamente ligados ao ocidente. “Esta é uma imagem falsa que o islã divulga, levando todos a acreditarem que nós somos estrangeiros imorais e traidores deste país. Nós somos paquistaneses, mas por sermos cristãos eles nos tratam como inimigos!”
O pastor não ousava contar aos cristãos que conhecia no ocidente a respeito de todas as perseguições que sua igreja enfrentava. Ele sabia bem que se os estrangeiros protestassem, pressionando seu governo para intervir, isto tornaria as coisas ainda piores para os crentes do lugar.
         
“Nós todos sabemos como eles odeiam cristãos neste país”, ele suspirou.
Quebrantado, ele caiu de joelhos, liberando sua tensão e seus medos. “Eu não posso continuar nesta missão, Senhor, a não ser que tenha gente orando por mim. Ensine-me e mostre-me como descansar em Ti, como lançar todo esse fardo sobre Ti, para que eu possa ajudar meu povo a fazer o mesmo.”
“E, por favor, não deixe que nossos irmãos e irmãs cristãos ao redor do mundo se esqueçam de nós – lembre-os hoje de orar por nós, lembre-os para nos ajudarem em nossas batalhas espirituais. Somente juntos nós podemos derrubar as fortalezas que o inimigo levanta contra nós.” Quando voltou a ficar de pé, o pastor lembrou-se que o apóstolo Paulo, certa vez, tinha perdido a esperança até da própria vida. E o que foi que lhe devolveu a esperança para prosseguir e não desistir? 
Ele manuseou a Bíblia à procura do primeiro capítulo da Segunda Carta aos Coríntios. “Sim, aqui está – a resposta para mim e para toda a minha congregação!” Então, leu lentamente os versículos 10 e 11: “Ele nos livrou e continuará nos livrando de tal perigo de morte. Nele temos colocado a nossa esperança de que continuará a livrar-nos, enquanto vocês nos ajudam com as suas orações. Assim muitos darão graças por nossa causa, pelo favor a nós concedido em resposta às orações de muitos.”
“É assim que vou terminar meu sermão de amanhã!”, ele disse, finalmente descansando o coração. “Paulo também não podia dar conta sozinho. Ele sabia que ‘as orações de muitos’ era a chave. Essa é resposta de Deus para nós, nos manter confiantes para o que possa estar por vir!”
FontePortas Abertas
TraduçãoJoel Macedo

31 mar 2012

Etiópia (38º) - Muçulmanos atacaram e incendiaram casas de famílias de ex-muçulmanos que se converteram ao cristianismo em Oromia. Ore para que Deus fortaleça e dê paz para cada uma das pessoas que perderam suas casas; que a fé delas não seja abalada.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Exército de Mianmar invade e saqueia igreja no distrito de Bhamo

Exército de Mianmar invade e saqueia igreja no distrito de BhamoSegundo o reverendo Maw Gam Jangmaw, pastor da Igreja Pang Mu, os soldados do 33º batalhão da 88ª Divisão de infantaria queimaram bíblias, destruíram propriedades da igreja, roubaram um aparelho de vídeo, alto-falantes e pertences de moradores. Os soldados alegaram que a propriedade pertencia a um posto avançado do Exército de Independência de Kachin*. Eles também levaram dinheiro de doação do caixa da igreja.
O pastor e mil membros da igreja da aldeia Pang Mu abandonaram o campo de refugiados Yang, na aldeia Mai Já, em 19 de novembro de 2011.
Em 10 de março, soldados do Exército Birmanês* interromperam uma conferência cristã e ameaçaram um membro do Parlamento (MP) no Estado Chin, na Birmânia Ocidental, de acordo com a Organização de Direitos Humanos Chin (CHRO).
Mais de mil delegados de 80 filiais locais da Igreja Evangélica Mara (Chin) na aldeia de Sabawngte, no sul do Estado Chin, reuniram-se para a conferência, que teve permissão oficial. A CHRO relata que vários soldados do exército interromperam a reunião e repreenderam o chefe da aldeia por não informar às autoridades sobre o evento. Quando Pu Van Cin, um deputado do Partido Nacional de Desenvolvimento Étnico, viu os soldados confrontando o chefe da aldeia, tentou intervir, mas foi ameaçado com uma arma.
Bento Rogers, líder da equipe oriental Christian Solidarity Worldwide (CSW) na Ásia, disse: "Estes incidentes mostram que ainda há um longo caminho a percorrer no processo da reforma política de Mianmar, e por essa razão, a comunidade internacional deve ser cautelosa quanto às sanções que faz ao país. Temos visto uma evolução em nosso país em algumas áreas nos últimos meses, mas o Exército de Mianmar continua a violar gravemente os direitos humanos, principalmente em áreas etnicamente delimitadas, nisso podemos incluir a discriminação e a perseguição religiosa das minorias.
A liberdade religiosa é um valor fundamental em qualquer sociedade democrática, e por isso, se o governo birmanês quer uma reforma séria, deve proteger a liberdade religiosa das minorias. Pedimos à comunidade internacional que acompanhe atentamente a situação das minorias em nosso país. Embora seja certamente direito de aliviar algumas sanções, em reconhecimento dos progressos realizados, pedimos à União Europeia, Estados Unidos e os outros a fazê-lo gradualmente, passo a passo, e que mantenha algumas sanções até que uma verdadeira mudança ocorra.
Em Rangun e nas áreas urbanas há uma mudança atmosférica, mas não institucional, legislativa e constitucional que vai fazer da reforma irreversível. Nas áreas etnicamente delimitadas, os crimes contra a humanidade continuam. Apelamos a presidente Thein Sein e todos os funcionários reformistas do governo birmanês para tomar medidas para acabar com os abusos dos militares, e para proteger os direitos humanos, incluindo a liberdade religiosa, para todos”.
FonteChristian Solidarity Worldwide (CSW)
TraduçãoMarcelo Peixoto

quinta-feira, 29 de março de 2012

Igreja no Marrocos tem potencial para crescer

Igreja no Marrocos tem potencial para crescer
O ano de 2010 foi um ano difícil para a Igreja no Marrocos. "Depois que os estrangeiros foram expulsos, quase a metade das igrejas pararam com suas atividades, foi realmente uma grande repressão" disse um colaborador de Portas Abertas, responsável pela África do Norte. Um ano depois, a situação voltou ao normal para cerca de 3 mil cristãos, mas a tendência é dividir os grupos de crentes em grupos ainda menores.
O corrente ano de 2012 é visto como  crucial para a igreja no Marrocos. Há  sinais de que as coisas podem tornar-se ainda mais difíceis. No início de março, três irmãos foram presos em uma cafeteria. "Ficou claro que eles foram presos por causa da fé em Cristo.
Os policiais fizeram perguntas sobre seu dia a dia e procuraram  literatura cristã e outros materiais. " De acordo com o porta-voz da Portas Abertas, eles tambem tentaram encontrar um pastor que discipulava os três homens, mas ele pode ser avisado antes e fugir para um lugar seguro. Os três homens foram libertados, um dia depois de sua prisão, por falta de provas.
"Para os cristãos marroquinos, essas prisões são um sinal de alerta. O país agora é liderado por um governo com clara influência islãmica, os cristãos acreditam que as prisões são o começo de uma nova tendência ", diz ele.
De acordo com o colaborador de Portas Abertas, o fato de que muitos estrangeiros tiveram que deixar o país acabou sendofator positivo para a igreja marroquina. "A igreja precisa ter uma personalidade própria para se organizar. A maior dificuldade é a financeira. As igrejas têm menos dinheiro, agora. "
Tornar-se cristão no Marrocos não é proibido,mas é quase um milagre quando alguém se converte. "É proibido compartilhar o evangelho com os não-cristãos." Uma das ferramentas que Portas Abertas oferece como suporte para fortalecer a igreja são os programas de TV e sites cristãos. O fato é que os cristãos precisam de muita sabedoria e discernimento, pois o governo tenta se infiltrar no meio deles através de espiões."
A Igreja marroquina mudou muito nos últimos anos. "Há dez anos atrás, a maioria dos membros eram solteiros, agora podemos ver famílias inteiras, nas igrejas. Isso também faz com que a Igreja fique cada vez mais forte. Eu diria que a igreja tem potencial para crescer por si só. A igreja tem bons líderes que são destemidos e bem fundamendados na Palavra.
A Portas Abertas auxilia os líderes cristãos no Marrocos. "Oferecemos treinamento, capacitamos os líderes para que possam treinar outros e assim permanecerem no país, apesar das dificuldades."
Pedidos de oração
• Interceda pelos  três cristãos que foram presos e depois libertos para que Deus lhes dê coragem para continuar a sua caminhada com Ele;
• Ore para que o treinamento de líderes cristãos no país seja bem sucedido;
• Peça a Deus  que mais marroquinos possam assistir os programas cristãos em TV’s e Websites.

Sexta-feira, 30 de março, Líbano (*)

Ore pelos programas de rádio e de TV que são feitos no Líbano. Peça a Deus para capacitar seus filhos, de modo que os programas possam dar honra e glória ao Senhor.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Quinta-feira, 29 de março, Síria (36º)

Ore para que os sírios seguidores de Jesus sejam a verdadeira luz e o sal para sua nação. Ore para que eles continuem a ser embaixadores da paz e da esperança para aqueles que precisam.

Embaixador sudanês apoia a “Resolução dos Direitos Religiosos” na Indonésia

Ibrahim Bushra Mohamed Ali, embaixador sudanês na Indonésia, declarou seu apoio à “Resolução dos Direitos Religiosos” no país após uma reunião com a equipe dos Embaixadores da Paz, uma organização que promove a tolerância religiosa no mundo.
O embaixador reuniu-se com o grupo e outros embaixadores árabes  na casa de Mohammad Hassan Dawodieh, embaixador da Jordânia na Indonésia, para ouvirem as propostas sobre os objetivos do grupo.
Embaixador sudanês apoia a “Resolução dos Direitos Religiosos” na IndonésiaNa mesma reunião encontravam-se também embaixadores do Egito, Palestina, Tunísia, Líbia, Argélia, Marrocos, Iêmen e Omã, e todos mostraram grande interesse na apresentação feita pelo presidente do grupo, Ameal Haddad, e o co-fundador, Garry Ansdell, que falaram sobre os objetivos dos Embaixadores da Paz.
Eles declararam que a liberdade religiosa tem a capacidade de trazer a paz entre as pessoas, pois promove um diálogo livre e aberto entre as diferentes religiões.
Inquirido sobre sua opinião, o embaixador sudanês respondeu: “eu acho uma ótima ideia, porque nós como seres humanos devemos ser tolerantes uns com os outros”. O Sudão é um país que sofreu violência sectária na longa guerra civil resultando na divisão territorial do país em Sudão e Sudão do Sul. Perguntaram ao embaixador se ele acreditava que a intolerância religiosa era a  razão das grandes guerras do mundo.
“Sim”, disse ele, com firmeza. “É a fonte de todos os males. No entanto, se formos mais tolerantes, se nós apenas aceitarmos uns aos outros e recorrermos ao diálogo e aosmeios pacíficos para resolver nossos problemas, estes não existirão mais.”
“Mas se sempre recorrermos à violência e acharmos que somos os ‘donos da verdade’ eque os outros estão errados, isso só irá aumentar a miséria e os problemas no mundo”, disse o embaixador sudanês.
Adquira o DVD Uma Jornada de Perdão e conheça a emocionante história de familias indonésias.
FonteANS – Assist News Service
TraduçãoLucas Gregório

terça-feira, 27 de março de 2012

Líderes salafistas celebram a morte de líder cristão

O comunicado mostra o nível de hostilidade dos salafistas* com relação aos cristãos, que agora compõe cerca de 20% do parlamento egípcio. Em uma mensagem divulgada no Facebook, um líder salafi, o xeique Wagdy Ghoneim, comemorou a morte do líder cristão.
“Nós nos alegramos com a morte dele. Ele se foi” disse Ghoneim um dia depois de Shenouda ter falecido, aos 88 anos de idade. “Que Deus faça sua vingança e coloque-o no fogo do inferno – ele e todos que andam no mesmo caminho”.
Após o líder muçulmano ter feito essa declaração, vários outros seguiram seu exemplo, disparando insultos durante a semana. Deputados salafistas se recusaram a prestar homenagens à lembrança do líder cristão.
O bispo Mouneer Anis, chefe da Diocese Episcopal Anglicana no Egito, disse que as pessoas que estão insultando o líder cristão têm tido  atitudes grosseiras e rudes, considerando a cultura do Oriente Médio. Amigos próximos de Shenouda ficaram muito tristes com os comentários.
“Eu vejo isso como atitudes que são movidas pelo ódio. Para ser honesto, eu sinto muita pena desses deputados e líderes salafistas, pois estão criticando um homem extremamente admirável”, disse o bispo anglicano.
Os comentários provocadores não são um bom sinal para os cristãos do Egito. Os adeptos ao movimento salafista, que representa um quinto das cadeiras do parlamento, organizaram a maioria dos ataques contra cristãos. Os comentários revelam o desprezo absoluto que os salafistas sentem pelos cristãos.
*O salafismo (do árabe سلفي, salafī, "predecessores" ou "primeiras gerações") é um movimento reformista islâmico que surgiu no Egito, no final do século XIX dentro do que podemos referir como período de renascimento cultural árabe. Seu intuito é trazer à sociedade atual as práticas e princípios do Islã desde seus tempos mais antigos.
Leia o livro CRISTÃOS SECRETOS e saiba mais sobre o cotidiano de cristãos que vivem em países de maioria muçulmana, como o Egito. Irmão André e Al Jansen; Ed. Vida.
FonteCompass Direct
TraduçãoLucas Gregório

Quarta-feira, 28 de março, Mauritânia (14º)

Em toda comunidade onde existe ciúme há desunião; isso não é diferente do que está acontecendo em uma pequena comunidade cristã na Mauritânia. Ore para que os cristãos do país possam se unir, apesar de suas diferenças, e que assim recebam a direção de Deus.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Pais e extremistas islâmicos surram jovem cristã, na Índia

O ataque a Rekha Khatoon, ocorreu em Nutangram, Murshidabad, onde muçulmanos extremistas ameaçaram matar 25 famílias que inicialmente demonstraram interesse por Cristo, das quais  somente cinco, assustadas, permaneceram.
Pais e extremistas islâmicos surram jovem cristã, na Índia“Eu disse com ousadia àqueles que me surraram que posso deixar meus pais, mas não deixarei Jesus, disse Rekha. Jesus me curou e não posso esquecê-lo”.
Rekha estava voltando de um culto da Igreja dos Crentes, no Salão de Al Hamdulilah, quando seus pais e os extremistas a atacaram, disse ela. Eles a chamaram de pagã, entre outras ofensas. A multidão também insultou a cristã que encorajou Rekha a confiar em Jesus como Senhor, Aimazan Bibi, disse Bashir Pal, pastor e fundador da Igreja dos Crentes.
"Na mesma noite, o pai de Rekha, Nistar Shaike, e cerca de 20 radicais muçulmanos cercaram a casa de Aimazan, gritaram slogans anticristãos, ameaçaram fazer mal a ela e a sua família e a acusaram falsamente de ‘persuadir’ Rekha a se converter ao cristianismo", contou o Pastor Bashir à Compass Direct News.  
Após se ver só em uma estrada, depois da surra, Rekha se refugiou no lar de Aimazan Bibi. Rekha conheceu Amaizan Bibi no ano passado e lhe contou sobre sua doença no aparelho reprodutor que a fazia sangrar muito e a mulher idosa compartilhou com ela do Evangelho de Cristo e de Seu poder curador, disse o Pastor Bashir.
“Após Rekha saber de sua doença, ela conheceu um dos membros de nossa igreja, Aimazan Bibi, e compartilhou de seu problema físico com ela, contando-lhe que sua doença estava ficando pior, por ela não poder comprar mais remédios”, disse ele.
Aimazan também convidou Rekha para frequentar a igreja. Em 23 de outubro, Rekha veio ao local de culto, onde mulheres cristãs lhe impuseram as mãos, disse ele. O pastor e a congregação pediram a Deus, em o nome de Jesus pela cura de Rekha.
“Ela recebeu a cura de Cristo e, desde então, passou a frequentar os cultos sempre que podia”, disse o Pastor Bashir. “Em 17 de janeiro, Rekha compareceu a uma reunião da igreja doméstica em seu vilarejo e, mais uma vez, testemunhou que Jesus a curara, e que ela não havia tomado nenhum remédio desde 23 de dezembro”.
Ele disse que os extremistas muçulmanos alertaram Rekha para não ter contato com os cristãos. Ao saber que ela estava frequentando cultos cristãos, seus pais a avisaram para não se relacionar com cristãos e não participar de suas reuniões, disse Aimazan Bibi.
“Entretanto, ela lhes disse que não podia esquecer Jesus, nem Seu amor por ela”, disse.
A esposa do Pastor Bashir, Anasea Pal, enfermeira, acrescentou que, em outra reunião da igreja doméstica, Rekha trouxe sua irmã e testemunhou sobre a cura que recebera. Rekha, desde então, se mudou para outro local, onde vive confinada a maior parte do tempo, para sua proteção.
Rekha e sua mãe já tinham frequentado cultos na igreja anteriormente. Isto foi em 2009 até que muçulmanos da região, furiosos em ouvir que várias mulheres estavam frequentando os cultos, avisaram-nas para cessar todos os contatos com cristãos ou sofreriam as consequências. A mesquita da região, então, ofereceu à mãe de Rekha um emprego de levar comida para o líder islâmico local para assegurar-se de que  ela não teria mais contatos com cristãos.  Ela também impediu que Rekha frequentasse as reuniões cristãs.
As tensões predominam na região, com radicais muçulmanos furiosos ameaçando causar danos às cinco famílias cristãs sob qualquer pretexto. Além de assediar Aimazan Bibi, os extremistas arruinaram o negócio de seu filho, Sirajul Shaike, jogando fora todos os seus vegetais e perseguindo-o fora do mercado do vilarejo.
“Está muito difícil para eles agora, uma vez que vender vegetais é a principal fonte de renda da família”, disse o Pastor Bashir.
Os cristãos de Nutangram têm suportado todo o tipo de tortura física e boicote social nas mãos dos extremistas, disse o Pastor, acrescentando que eles não permitem mais, a entrada de cristãos no vilarejo.

Terça-feira, 27 de março, Marrocos (29º)

Os líderes da igreja estão enfrentando a cada dia mais tensões vindas de grupos islâmicos. Ore para que Deus lhes dê sabedoria, para passarem por esses momentos difíceis.

domingo, 25 de março de 2012

Segunda-feira, 26 de março, Líbia (26º)

Ore pelos projetos de distribuição de muitos livros a ser entregues dentro do país. Ore para que Deus derrame sabedoria sobre cada um que está diretamente envolvido nesses projetos.

Polícia descobre igreja doméstica na China

Uma igreja doméstica no oeste da região chinesa de Xinjiang que realizavam suas reuniões e cultos de oração por quase duas décadas foi descoberta pela polícia no domingo e 70 cristãos foram levados sob custódia.
O incidente aconteceu por volta das 10 horas da noite, no dia 18 de março em uma igreja doméstica na região agrícola de Aral Shehri, uma divisão de produção e construção de indústrias em Aksu.
A igreja doméstica, que funcionava há quase 20 anos na região, foi descoberta e mais de 70 cristãos junto com o pastor He Enjun foram surpreendidos por mais de 10 oficiais de polícia e agentes da Agência de Proteção a Segurança Doméstica.
Os oficiais disseram que a reunião não foi oficializada junto ao Estado e por isso era ilegal. Eles ordenaram que o culto se encerasse naquele exato momento. Após forçarem cada um dos cristãos a serem fotografados, eles levaram cada um deles até a delegacia para serem interrogados. Nenhum deles foi liberado durante dois dias.
A polícia também confiscou Bíblias, hinários, computadores, DVDs de educação cristã e outros materiais, mas eles se recusaram a registrar todos os itens confiscaram da igreja, o que de acordo com as leis do país, é ilegal.
O pastor e sua esposa, que eram os anfitriões da Igreja que se reunia secretamente, foram chamados para responderem a mais perguntas na segunda-feira à noite. Eles foram ameaçados pela polícia que ordenou que parassem de se reunir.
Assista ao DVD Bambus no Inverno e conheça mais sobre a perseguição dos cristãos na China.
FonteChina Aid
TraduçãoLucas Gregório

25 mar 2012

Tunísia (35º) - Muitos cristãos na Tunísia não conseguem entrar em contato com outros cristãos, por isso acreditam estar sozinhos na cidade. Ore para que eles consigam se comunicar com outros irmãos que vivem na área.

sábado, 24 de março de 2012

24 mar 2012

Argélia (23º) - Ore pelos líderes cristãos que estão em contato com o governo, para que sejam aceitos os registros de igrejas em diferentes locais. Ore para que Deus dê sabedoria aos líderes das igrejas para poderem obter o registro do governo.

Pastor Yousef Nadarkhani escreve carta a cristãos do mundo inteiro

 
Leia abaixo as palavras de perseverança do pastor e lembre-se de interceder por ele.
"Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo”.
Pastor Yousef Nadarkhani escreve carta a cristãos do mundo inteiroPortanto, tambem nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos foi proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus. Hebreus 12:1-2.
Quando alguém compreende a revelação da verdade, essa pessoa estará disposto a compartilhá-la com outras pessoas e com as gerações futuras. Somos gratos às pessoas que, no passado, lutaram pela Verdade, que nos permitem ter acesso a esta gloriosa revelação de Jesus Cristo. Esses crentes entenderam a riqueza e a beleza da revelação, e estavam prontos para lutar a fim de passar adiante o fruto da revelação.
Como podemos dar frutos semelhantes para a vida eterna? Depende esolhas que fizermos. Primeiro temos que fechar os ouvidos para a voz das trevas, como está escrito no salmo primeiro: Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Salmo 1:1.
A segunda coisa é abrir os nossos ouvidos à voz do Espírito falando através da Palavra de Deus, como está escrito: Mas o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Salmo 1:2.
O fruto da A comunhão com o Senhor através da Sua Palavra Vivificante é o que garante a estabilidade nesta vida e impacta a vida de outros gerando frutos eternos, como dizem as Escrituras: E ele será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Salmo 01:03.
"Um passo de fé"
Muitas pessoas admiram Jesus como um modelo único a ser seguido por gerações, muitos gostariam de imitá-lo. Jesus não veio para ser apenas admirado, mas nos trouxe um modelo perfeito a ser seguido. Se queremos ser como Ele, precisamos dar um passo de fé, como Pedro. Quando Pedro viu o seu Senhor andando sobre o mar furioso, ele pediu para ir ao encontro de Jesus sobre as águas. Então Jesus disse: "Vem!".
Todos quanto escolheram seguir o Senhor, de alguma forma ouviram antes uma ordem D’ele, dizendo: "Vem!" Uma ordem que implica um passo de fé. Como é evidente nas Escrituras, aquilo que somos capazes de ver não é fé. A fé é bíblicamente definida como: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem."
Temos que dar um passo de fé "apesar das dificuldades" ", a fim de experimentar o poder de Deus. Mas precisamos lembrar que tudo deve ser feito de acordo com a Palavra de Deus. Pedro não experimentou a possibilidade de andar sobre as águas porque ele simplesmente decidiu abandonar o barco, mas por causa da Palavra, da Ordem do Senhor. A Palavra de Deus nos diz que "deveremos passar por dificuldades" e desonra por causa do Seu Nome. A nossa fé não será genuina se ignorarmos estas palavras, se não manifestarmos a paciência do Senhor em nossos sofrimentos. Qualquer um que ignora-las será envergonhado naquele dia.
É bom lembrar que muitas vezes o passo de fé nos coloca diante de algumas dificuldades. Assim como a Palavra levou os filhos de Israel a sair do Egito e os colocou diante de um obstaculo chamado Mar Vermelho. Essas  dificuldade se colocam entre as promessas de Deus e cumprimento delas e servem para desafiar e fortalecer a nossa fé. Os crentes devem aceitar esses desafios como uma parte de sua caminhada espiritual. O Filho foi desafiado no Calvário, no caminho mais difícil, como está escrito nas Escrituras: "Durante os dias de vuda na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão; Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu ". Hebreus 5:7-8.
O clamor "Eli, Eli, lamá sabactâni?" É suficiente para expressar os sofrimentos de nosso Senhor no Calvário. Por trás desse pedido de socorro, podemos identificar a grande fé que o levou a aceitar a vontade do Pai. Sim, Ele sabia que Deus não permitiria que "seu Santo sofresse decomposição”, e que, em três dias, ele ressuscitaria  dentre os mortos. Além do poder da morte, o Senhor enxergou o poder da ressurreição vitoriosa.
Eu não preciso escrever mais nada sobre a base da fé. Lembremo-nos que indenpendente de momentos bons ou ruins, apenas três coisas permanecem: a Fé, a Esperança e o Amor. É importante para os cristãos se certificarem que tipo de fé, esperança e amor permanecerão. Somente o que recebemos de acordo com a Palavra permanecerá para sempre. Eu quero encoraja-lo a viver de forma digna do chamado da Santa Palavra. Permitam irmãos, vocês que são herdeiros da glória de Cristo, serem exemplos para outros, a fim de ser um testemunho do poder de Cristo para o mundo.
Peço-lhes que vivam segundo a Palavra de Deus, a fim de rejeitar as ações das trevas que geram dúvidas em seus corações. A verdadeira vitória que elimina as dúvidas, vem pelo ouvir a Palavra de Deus com fé.
Somente uma igreja baseada nos ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo subexistirá, longe do auxilio e da proteção da Palavra de Deus o devorador o destrurá.
“Vamos dar um Testemunho Santo. "
Seu irmão em Cristo,
Youcef Nadarkhani
FonteChristian Solidarity Worldwide (CSW)
TraduçãoMarcelo Peixoto