quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Período de Hajj em Meca. Ore pelos muçulmanos


Muslim prayer.jpgHajj é um dos cinco pilares do Islã. Os outros quatro são: oração, jejum, declaração do credo e doação de esmolas. Para muitos muçulmanos, o Hajjacontece apenas uma vez em toda a vida, quando eles partem para Meca, vestidos com uma túnica branca, esperando que Alá os ouça e perdoe os seus pecados passados.

O clímax de sua jornada aconteceu quinta-feira (25), quando milhões de muçulmanos escalaram a montanha Arafat. Eles são ensinados que este é o local mais próximo de Deus, por isso, é onde os peregrinos clamam por misericórdia.

Na manhã de sexta-feira (26), seguidores de Maomé foram lembrados da história registrada no Alcorão que diz que Abraão ofereceu seu filho Ismael (não Isaque), como um sacrifício. Esta é a festa daqueles que, cumprindo a ordenança, "resgatam" suas casas e famílias através do abate de uma ovelha, no início da manhã, logo após a oração da alvorada.
Um colaborador da Portas Abertas no Oriente Médio compartilhou: "Vimos muitos muçulmanos na montanha Arafat gritando para alguém que não prometeu perdoar os pecados da humanidade. Isso dói profundamente em meu coração! Ao ver as multidões movendo-se ao redor da Pedra Negra, o maior encontro religioso na Terra, minha alma se comove e, muitas vezes, eu não consigo conter as lágrimas!"

Ele continuou: "1.7 bilhão de muçulmanos ao redor do mundo ainda não ouviram que a salvação e a redenção são dadas gratuitamente a eles, pela graça de Deus, ao aceitarem Jesus como Senhor e Salvador! Por outro lado, muitos cristãos, nos dias de hoje, ao tomarem conhecimento sobre o que é o Hajj, vão ignorar a realidade dessas pessoas e seguir em frente com suas vidas. É hora de respondermos de forma diferente, orarmos ao Pai apresentando-Lhe os muçulmanos que buscam a paz que só Ele pode dar!"

Pedidos de oração• Ore para que o Senhor Jesus se revele aos muçulmanos que estão buscando o perdão através do Hajj.
• Peça por sabedoria e coragem para os cristãos que vivem como minorias em países de maioria muçulmana, especialmente durante esse período de Hajj.
• Interceda para que os cristãos orem em favor de seus vizinhos muçulmanos e amigos e os alcancem através do amor.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

31 out 2012 Uzbequistão (7º)

Um pastor do país disse: “Eu preciso de suas orações! Recentemente tenho tido medo da polícia vir atrás de mim ou invadir um culto na igreja. É muito fácil sentir medo quando não se está em oração constante. O tempo todo sentimos uma batalha espiritual! Mas graças a Deus, Ele não nos abandona, mas nos fortalece e nos encoraja. Ele está vivo e Seus braços não estão encolhidos para nos prover ajuda.”

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Na Índia, lei "anticonversão" perde força


India Christians.jpgUma lei "anticonversão" sancionada no Estado de Himachal Pradesh, comumente usada por extremistas hindus para impedir que pessoas se convertessem ao cristianismo, foi parcialmente derrubada, após uma contestação legal promovida pelos cristãos.

A Associação Evangélica da Índia alegou que as disposições da Lei Religiosa de Himachal Pradesh, de 2006, são desiguais. Por exemplo, aqueles que querem se converter ao cristianismo são listados em um registro público. Esses dados foram verificados por extremistas hindus, que rastreiam, perseguem e até assassinam novos cristãos. Mas, se outros cidadãos querem se tornar hindus não precisam, no entanto, divulgar sua escolha.

Evangelistas também enfrentaram falsas acusações conversões forçadas de hindus e que, devido às alegações foram presos e brutalmente agredidos.

Agradeça a Deus pela decisão da alta corte do Estado que, considerando tais aspectos da lei, julgou-a inconstitucional. O caso agora vai para o Supremo Tribunal indiano, onde se espera que extremistas hindus exerçam forte pressão para que a ação seja anulada. Ore para que isso não aconteça, e para que os direitos dos novos cristãos na Índia prevaleçam. Interceda pela liberdade de cada servo do Senhor, em meio à perseguição.
FonteBarnabas Aid
TraduçãoAna Luíza Vastag

30 out 2012 Turcomenistão (18º)

O Dia da Independência, no Turcomenistão, é dia 27 de outubro. O país celebra a independência conseguida em 1991, após a queda da União Soviética. Ore para que, hoje, a Igreja do país vivencie as bênçãos abundantes do Senhor. Ore pela união dos cristãos e líderes e pela proteção de Deus em suas atividades.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Na Tanzânia, cristãos são ameaçados por radicais islâmicos


A população da Tanzânia é dividida em 31% de muçulmanos e 54% de cristãos, embora a frequência à igreja seja de apenas 8% dos crentes. De acordo com o líder cristão Bernadin Mfumbusa, o número de adeptos ao Islã está crescendo. Desde meados dos anos 1980, pregadores itinerantes da Arábia Saudita e do Sudão têm entrado no país e espalhado a doutrina fundamentalista e intolerante do Islã. Consequentemente, os muçulmanos têm ganhado mais espaço com suas reivindicações políticas e têm se tornado mais agressivos em seus ataques verbais.
Na Tanzânia, cristãos são ameaçados por islâmicosAs demandas para a aplicação da lei Sharia e instituição de tribunais Kadhi(ambos islâmicos) são cada vez mais altas; há reivindicações para que as sextas-feiras se tornem feriados e para que a Tanzânia se junte à Organização de Cooperação Islâmica (OCI). Mfumbusa disse recentemente à organização Aid to the Church in Need (Ajuda à Igreja que Sofre, tradução livre), que houve um aumento acentuado de madrassas (escolas islâmicas) e mulheres usando véu pelas ruas do país, acrescentando: "Nas escolas da igreja, que também são frequentadas por crianças muçulmanas, devemos ser muito sensíveis e cautelosos para evitar quaisquer incidentes indesejáveis."
Como no Quênia, a legislação americana antiterrorista, promulgada após o "11 de setembro", tem alimentado as divergências entre as religiões. Os cristãos são, geralmente, pacíficos, enquanto que os muçulmanos agem por conta de um objetivo bastante forte, alegando que as leis do país os prejudicam propositadamente.
Nos preparativos para as eleições de 2005 o partido cristão Chama Cha Mapinduzi(CCM), alcançou votos muçulmanos ao prometer estabelecer tribunais Kadhi no país. No entanto, depois de vencer a eleição, o CCM arquivou sua promessa. Desde então, a religião passou a dominar a política da Tanzânia. E as tensões continuam aumentando.
Em 10 de outubro, Zakaria Hamisis Mbonde, de 12 anos, estava voltando para casa da madrassa onde estudava, levando seu Alcorão, quando se deparou com seu amigo cristão Emmanuel Mwinuka, de 13 anos. Quando Emmanuel perguntou a Zakaria se podia ver seu Alcorão, Zakaria o avisou que o livro sagrado tinha o poder de transformar qualquer um que o contaminasse com mentiras em um cachorro ou uma cobra. Seguiu-se uma discussão, levando Emmanuel a refutar a afirmação de Zakaria, terminando por urinar em seu Alcorão.

Ao chegar em casa, naturalmente os pais de Zakaria quiseram saber o que havia acontecido com seu Alcorão. A notícia se espalhou por toda Ward Mbagala de Dar es Salaam, maior cidade da Tanzânia e as tensões entre ambos os grupos religiosos se intensificaram. Para acalmar a multidão, a polícia prendeu Emmanuel. Levou-o à delegacia para interrogatório e o manteve lá para sua própria segurança. Após as orações da sexta, 12 de outubro, centenas de muçulmanos enfurecidos cercaram a delegacia, exigindo que Emmanuel fosse entregue a eles para que pudessem decapitá-lo. Quando a polícia se recusou, os muçulmanos se rebelaram, ateando fogo na Igreja Ágape Mbagala e na Igreja Evangélica Luterana da Tanzânia. Com o decorrer dos dias, mais igrejas, incluindo uma Anglicana e a Igreja de Cristo, foram atacadas: duas em Kigoma e uma em Zanzibar.

Carros também foram destruídos e queimados. 86 pessoas foram presas por provocar tumultos e outras 32 por destruírem propriedades das igrejas. Sheikh Issa Ponda Ponda, secretário-geral do Conselho das Organizações Islâmicas foi preso por incitar a violência.
Ele culpou a polícia, dizendo que se os agentes tivessem dado a "devida importância" ao assunto, os muçulmanos não teriam se sentido tão 'marginalizados' e injustiçados.
Na Tanzânia, ofensas contra o Alcorão e os seguidores de Maomé não são consideradas crime de blasfêmia. No entanto, em 23 de julho de 2012 um juiz na cidade costeira de Bagamoyo condenou a adolescente cristã Eva Abdullah (17) a dois anos de prisão depois de fundamentalistas islâmicos a acusaram falsamente de profanar o Alcorão. Eva foi acusada após se converter ao cristianismo e resistir à pressão de fundamentalistas islâmicos que queriam obrigá-la a voltar para o Islã.
Depois de julgar a menina sem provas e dados que comprovassem a veracidade da acusação, os radicais, supostamente, teriam subornado o juiz para que ele punisse Eva. O medo de retaliações fez com que os cristãos locais não se envolvessem no caso. Apesar de tudo isso, Eva dá graças ao Senhor todos os dias pelos guardas prisionais que têm cuidado dela e a protegido na prisão.

Pedidos de oração
  • Peça a Deus por motivação e encorajamento dos líderes da Tanzânia, para que eles defendam os direitos humanos, a liberdade e o Estado de direito dos cristãos no país.
  • Interceda por um avivamento para o Corpo de Cristo na Tanzânia, de modo que os crentes sejam despertados e fortalecidos a continuar a missão de propagar o Evangelho aos muçulmanos.
  • Ore pela proteção de Emmanuel Mwinuka (13) e sua família, que enfrentam a ira islâmica por causa de uma brincadeira infantil. Assim como Eva Abdullah (17), que sofre, puramente, por causa do seu amor ao Senhor Jesus; peça para que Deus supra todas as suas necessidades.
FonteReligious Liberty Prayer Bulletin
TraduçãoAna Luíza Vastag

25 out 2012

Vietnã (19º) - O irmão Hien** foi até um vilarejo para poder compartilhar sua fé. Cinco famílias (26 pessoas no total) aceitaram a Cristo. Ele permaneceu um período com eles, para explicar a fé que eles haviam abraçado. Atualmente, ele os visita semanalmente, viajando 200 quilômetros. Ore por Hien e pelos novos convertidos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A música ganha um novo significado na Síria


Dezenove meses de luta e nenhum sinal do fim da guerra civil na Síria. Essa é a realidade dos milhões de sírios que vivem no país em que, anos atrás, Saulo se converteu, a caminho de Damasco.
children Syria.jpg"Conversei com uma menina ontem, em Damasco", disse Salma*, contato da Portas Abertas na Síria. “Ela compartilhou uma mistura de seriedade e humor que demonstra a situação terrível na qual vivem as crianças no país, hoje em dia. A Yasmin me contou que há chuvas e trovoadas em Damasco quando a temporada de outono está se aproximando. Mas ultimamente, ela continuou a me dizer com um pequeno riso, 'está chovendo e trovejando não apenas a chuva que Deus nos envia, mas todo o tipo de coisas’. Crianças chamam o som de explosões, ataques, tiros de canhões de música”, narrou Salma.
Yasmin também contou sobre bombardeios perto de sua escola. "Todas as janelas quebraram mas, graças a Deus, eu não fui atingida pelo vidro. Enquanto todos os alunos estavam correndo, com muito medo e chorando, eu e um amigo pudemos sentir a paz de Jesus sobre nossas vidas”. Que lições profundas essas crianças têm aprendido!
"Bombardeios com mísseis e ataques armados têm acontecido em todo o país. Nas regiões de Aleppo e Damasco só tendem a aumentar", alertou Salma. "Mas a misericórdia de Deus está sobre a Sua Igreja. A dor e o sofrimento são vistos diariamente, mas a igreja tem mantido sua esperança em Jesus."
A realidade é dura. No último domingo (21), houve um ataque à bomba no bairro cristão de Bab Toma, na cidade de Damasco. "Treze pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas. Uma pessoa da Igreja Presbiteriana morreu. Jenna, da Igreja do Nazareno foi ferida. Ela contou como Deus levantou-a por um milagre e a colocou de volta no chão. Ela passou pelo carro com a bomba apenas três segundos antes de o veículo explodir, perto das 11 horas da manhã”, relatou Salma.

Um dos pastores de uma igreja próxima à explosão disse que o ataque não aconteceu muito tempo depois do término do culto daquela manhã. "Mesmo com a perseguição assim tão evidente, muitos irmãos voltaram à igreja para o culto da noite”, afirmou o líder cristão.
Um pastor de Aleppo confirmou que os preços dos produtos estão cada vez mais altos. "Estamos em uma situação muito difícil e ainda não sabemos onde vamos parar. Mas, graças a Deus, depois de uma semana sem água corrente, temos água novamente. Ter água é um luxo nos dias de hoje”, contou.
Em muitas situações, as pessoas em Damasco vivem a proteção de Deus e testemunham sobre isso. Martitza compartilhou: "Meu quarto foi destruído por uma granada que caiu nas proximidades. Minha cama foi dividida ao meio. Porém, naquela noite, eu estava tomando conta da minha sogra, que está muito doente. Se estivesse em casa, eu morreria na minha cama."
Um líder cristão da mesma cidade ficou ferido durante o bombardeio que atingiu o prédio de uma Igreja Ortodoxa. No ataque, ele caiu da escada e perdeu um olho.
Em meio aos combates, é comum a ocorrência de sequestros. De acordo com Salma, um sacerdote e sua esposa foram sequestrados em Katana. “Ataques contra cristãos em áreas específicas têm aumentado consideravelmente." Ela declarou que as Igrejas continuam fazendo o seu melhor para alcançar as pessoas prejudicadas e cuidar delas. "Eles concentram-se no auxílio aos necessitados e esperam em Cristo por Seus planos de paz."
Pedidos de oração
• Ore, pedindo fortalecimento para os líderes das Igrejas sírias. O estado constante de guerra e violência tem provocado muito cansaço, mas eles têm feito o seu melhor para continuar lidando com a crise diária.
• Peça a Deus por segurança e ousadia para aqueles que têm permanecido firmes, mesmo em meio às tempestades.
• Clame por paz na Síria.
*Por razões de segurança, todos os nomes citados no texto foram alterados.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

24 out 2012 ORE

Sri Lanka (*) - Agradeça a Deus pelos 37 pastores e líderes que estiveram presentes no seminário Permanecendo Firme Através da Tempestade em Dambulla, no centro do Sri Lanka. O local é conhecido por seus templos budistas em cavernas, onde muitos monges realizam suas peregrinações. Ore pelos cristãos que frequentaram o seminário e terão contato com esses monges.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

“Eu estive casada por apenas oito dias”


I was married for just eight days.jpg"Eu tive o privilégio de conduzir Jackson Kioko ao Senhor, no ano de 2008", contou Samuel Wainaina, pastor e fundador da Igreja de Melquisedeque, em Mombasa.
"Depois disso, eu o discipulei por dois anos, antes do seu treinamento para o ministério. Eu investi muito nele porque era evidente que, apesar de ser relativamente jovem na fé, o pastor Jackson era um homem muito dedicado a Deus, valente na obra do Senhor”, contou.

I was married for just eight days.jpg“Ele era um evangelista apaixonado, que viveu para cumprir apenas uma função, pura e simplesmente: transformar o maior número possível de pessoas com quem tinha contato em discípulos do Reino de Deus. Ele era um trabalhador muito esforçado e confiável.”

Infelizmente, concluiu o pastor Samuel, "eu perdi um valioso amigo e colega de trabalho no ministério, ele foi o meu assistente. Como igreja, perdemos um jovem muito generoso, uma benção na casa de Deus."

O pastor Samuel falou sobre a morte de Kioko durante a visita de um colaborador da Portas Abertas à cidade costeira de Mombasa que, posteriormente, também foi levado à esposa do falecido Jackson, de 29 anos, Damaris Kioko.
Quando estavam a caminho da casa de Damaris, Geoffrey, o jovem indicado pelo pastor Samuel a guiá-los até a viúva, contou como o grupo de jovens da Igreja Melquisedeque perdeu uma voz unificada que os encorajava a serem mais espirituais e verdadeiros adoradores, pessoas de oração. Ele contou que Jackson sempre participou das orações noturnas e incentivava os jovens, futuros trabalhadores da igreja, a assumirem a liderança dos serviços da noite, como parte de sua formação. “Ele reunia a juventude da igreja e mostrava-lhes o que significa servir a Deus”, disse.
Ao chegarem à casa simples e confortável dos Kioko, Damaris delicadamente os conduziu para dentro. Já no início da conversa, os participantes haviam adquirido uma comunhão tão grande, que era evidente a dor que ainda machucava o coração de Damaris; ela ficava visivelmente sem fôlego ao falar sobre Jackson. A lembrança do que tinha acontecido com seu amado fazia com que seu peito se comprimisse tanto que ela falava de maneira ofegante.

Muitas vezes, sua voz era apenas um sussurro. Percebendo o quão doloroso a narração daquilo tudo estava sendo, o colaborador da Portas Abertas que a ouvia perguntou se ela queria parar, mas a resposta foi: "Não, está tudo bem", seguida de seu depoimento:

"Jackson era tão sincero. Ele tinha a mente aberta, para frente, orava muito, era um trabalhador esforçado. Tinha apenas um objetivo na vida e dizia que era o seu chamado: ganhar almas para Jesus. Ele não se importava com o lugar que precisasse ir ou com quem falaria, tudo o que ele queria era que todo mundo que estivesse ao seu alcance ouvisse sobre Cristo".
"Estas foram as qualidades que me atraíram nele. Nós nos conhecemos na igreja Melquisedeque, onde eu servia como cantora evangelista e integrava a equipe de mídia. Por um tempo, nós nos paqueramos e, quando ele se declarou, eu aceitei de bom grado”, contou Damaris com um sorriso tímido.
"Ficamos noivos no ano passado e planejávamos nos casar neste ano. Esses planos foram abençoados pelo Senhor e no sábado, 28 de abril de 2012, fomos finalmente declarados marido e mulher em uma cerimônia maravilhosa. Membros de nossa igreja, famílias e amigos alegraram-se conosco. "
E continuou: "Segunda-feira, 7 de maio, foi o primeiro dia de Jackson de volta ao trabalho, após o casamento e, como de costume, ele partiu em uma missão de evangelização. Nós nos separamos felizes, eu não imaginava que nunca mais o veria novamente. "

Damaris fez uma pausa e, em seguida, declarou com uma tristeza silenciosa que trouxe lágrimas aos olhos "Oito dias . Eu estive casada por apenas oito dias. Queimaram o nosso futuro, quando queimaram Jackson. Nós nem sequer temos um corpo para enterrar.” Isto foi dito de uma maneira tão angustiada, que soou apenas um sussurro.
"Jackson tinha 34 anos, era o primeiro de nove filhos do Sr. e Sra. Musyoki. Ele tinha duas irmãs e seis irmãos. São uma família grande e amorosa, que me acolheu em seu convívio e têm me apoiado muito desde que tudo aconteceu. Por favor, orem por essa família também, eles sofrem a dor de ter perdido um filho servo do Senhor, trabalhador. "

"Como você é capaz de continuar?" Perguntou-lhe o colaborador da Portas Abertas. Ela parou por um momento e depois respondeu: "Somente através das orações e o apoio de amigos, familiares e membros da igreja. Eles oram todo o tempo por mim. Isso me deu força para prosseguir.”

“Peço mais orações, por favor! É tão difícil! Ni mzigo siwezi kubeba peke yangu (é um fardo que eu não tenho força para carregar sozinha). Ajude-me a carregá-lo através de suas orações. Eu não sei como passar por isso. Eu preciso de Deus, preciso dEle para me impulsionar para frente, para me levar adiante. Eu preciso que Ele me tome em seus braços,  quando eu não posso andar. Tudo o que preciso agora é de Deus. E eu preciso das orações da igreja ao lado das minhas, para os momentos de maior  fraqueza. Por favor, orem por mim."
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

Maldivas (6º) 22 out 2012

A Palavra de Deus não é impressa ou vendida nas Maldivas. Um cristão local que possua uma Bíblia ou algum material cristão pode ficar preso durante anos. Ore para que Deus permita que os cristãos maldívios tenham acesso à Sua Palavra.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Rimsha e sua família ficarão no Paquistão


A menina portadora de Síndrome de Down se tornou notícia da imprensa internacional quando um líder muçulmano a acusou de queimar páginas que continham versos do Alcorão. Tempo depois, o próprio acusador foi preso por forjar as provas que condenaram a cristã. Agora, todos esperam o resultado de um julgamento que aconteceu ontem (17), em Islamabad

Rimsha-Masih.jpgRimsha Masih e sua família devem permanecer no Paquistão mesmo após o encerramento de seu caso no tribunal, afirmou um de seus advogados.

A adolescente paquistanesa foi detida em agosto, acusada de profanar textos do Alcorão, livro sagrado para os muçulmanos. Ela foi convocada a comparecer em um tribunal juvenil, em Islamabad, na data de ontem (17). Originalmente, a menina foi julgada em um tribunal regular, onde sua condenação poderia ser a prisão perpétua. Após a certificação de sua idade, Rimsha foi transferida ao tribunal de menores, onde a pena é menor.

"Vamos solicitar ao juiz para que as acusações contra ela sejam anuladas", disse o advogado Tahir Naveed à  Portas Abertas. Naveed confirmou que a família da menina tem planos de voltar a ter uma vida normal, onde sempre moraram.

"A família já manifestou publicamente a sua intenção de ficar no Paquistão", disse Naveed. "Por enquanto é certo que a família de Masih Mizrek não pedirá asilo fora do país. Nós vamos realocá-los e também ajudá-los a arranjar um emprego para o pai. "
Terça-feira (9), veio à tona a informação de que a família tinha se escondido na Noruega. Mas o ministro para a Harmonia Nacional, Paul Bhatti, negou o fato.

"Não há verdade nos rumores de que Rimsha foi levada para a Noruega", disse Bhatti à Portas Abertas.  “A família está no Paquistão, sob nossa proteção." Ele afirmou que tinha esperanças de que Rimsha fosse eliminada das acusações, no tribunal que aconteceu quarta-feira (17). O resultado da audiência ainda não foi divulgado.
Outros cristãos que fugiram do bairro Meherabadi, de Islamabad, para evitar a raiva muçulmana sobre a suposta ofensa de Rimsha, têm tentado retornar para casa, também. Naveed, que é membro da Assembleia Legislativa do Estado de Punjab, disse que seu partido está cuidando das necessidades dos cristãos que conseguiram voltar. Eles alegam que as relações com os muçulmanos estão tranquilas, porém, há quem não concorde com tal avaliação.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

“Nunca me esquecerei daquele dia”


Dantong family.jpgJá se passaram quase três meses desde que o marido de Hannatu Dantong morreu. Muitos colegas e familiares a apoiaram durante esse tempo, mas ela permanece em um profundo estado de luto. Em 8 de julho, o senador nigeriano Gyang Dantong foi assistir a um funeral de mais de 100 cristãos, mortos no dia anterior por membros do grupo radical Boko Haram, no estado de Plateau. Enquanto os corpos eram enterrados, homens armados se infiltraram entre os presentes e atiraram contra todos os que ali estavam.

"Uma das coisas mais difíceis de lidarmos é o fato de que nós ainda não sabemos exatamente o que aconteceu naquele dia", desabafou Hannatu Dantong, durante a visita de um colaborador da Portas Abertas. "Tudo o que sei é que homens armados invadiram o funeral e mataram meu marido e outros cristãos que mal haviam se recuperado da perda de parentes e amigos queridos."

Gyang Dantong foi membro da Assembleia Nacional da Nigéria. Ele representava Jos, capital do Estado de Plateau. Atuou quatro anos na Câmara dos Deputados e, depois, foi eleito para o Senado, onde trabalhou durante os últimos cinco anos. Militante pela paz na região, em sua função, Dantong teve de enfrentar muitas divisões culturais, religiosas e tribais.

Médico por formação, Dantong era cirurgião no Hospital Cristão Vom, na área rural de Plateau. Sua eleição para a Assembleia Nacional o levou para a capital, Abuja. Apesar da distância (150 km), toda semana ele ia ao hospital no intuito de ajudar com cirurgias.

"Meu marido fez muitas coisas para a Nigéria", disse a viúva. "Eu sei que a sua vida abençoou muitos e Deus continuará usando o seu legado. Ele amava a Nigéria e o povo nigeriano, a quem servia com todo o zelo."

Hannatu Dantong tem três filhos. Dois dele, Dan e Grace, frequentavam a universidade, mas decidiram ficar em casa para fazer companhia à sua mãe durante este tempo doloroso de lamento e luto.

"Eu nunca vou me esquecer daquele dia", disse ela. "Meu marido foi ao funeral no início da manhã e planejava retornar logo para me acompanhar à igreja. Como havíamos combinado o horário, e ele demorava a chegar em casa, eu fiquei bastante preocupada e liguei para o seu telefone celular várias vezes, mas ele não atendeu. Fiquei tão angustiada que entrei no carro e dirigi até o local do funeral. Antes mesmo de chegar lá, recebi um telefonema com a terrível notícia de que meu marido havia sido morto."

"Gyang amava os nigerianos e a obra do Senhor neste país. E eu o amava muito", disse ela, "é muito difícil avançar sem ele."

Perseguição aos cristãos
A Nigéria ocupa o 13º lugar na classificação de países que mais perseguem os cristãos. Embora exista liberdade para evangelizar, há uma forte oposição dos muçulmanos contra os cristãos que praticam este ministério. A oposição islâmica já foi responsável pela morte de muitos mártires, especialmente na região norte do país.
O estado de Jos é o local de maior tensão entre cristãos e muçulmanos: entre 1999 e 2001, uma série de revoltas e motins ocorreu na cidade, onde mais de mil pessoas foram mortas. No natal de 2011 diversos ataques à bomba foram direcionados contra igrejas cristãs nos quais mais de 40 pessoas foram mortas. O grupo radical islâmico Boko Haram assumiu a autoria dos atentados. Abaixo, leia outras notícias sobre o aumento da violência na região. Não deixe de orar pelo restabelecimento da paz na Nigéria.

Leia maisCristãos de Zinder são atacados em resposta ao filme anti-Islã 
Três pessoas morreram e outras 46 foram feridas, em Bauchi 
Radicais nigerianos matam cinco em um ataque contra cristãos 
Ataque a igreja na Nigéria deixa ao menos 19 mortos 
Ataques à Igreja continuam ocorrendo com intensidade, na Nigéria 
Área cristã em Jos, na Nigéria, sofre novo ataque  
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

19 out 2012 Indonésia (43º)

Este mês, a Portas Abertas irá realizar um evento de oração na província de Sumatra. Os trabalhadores cristãos se reunirão para compartilhar suas experiências no campo, e fortalecer uns aos outros através da comunhão e oração. Ore para que este evento seja uma fonte de encorajamento para os trabalhadores. Ore também para que os cristãos de Aceh possam estar presentes.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Oração pelo Níger

Orem pelo Níger, além dos problemas com a Fome e a Malária, os Missionários estão enfrentando o problema da insegurança local. Ore para que o Senhor coloque guarde a vida dos missionários e Cristãos Nigerinos.

"Nós não nos sentimos livres, mesmo dentro da nossa casa"


muslim women iraq.jpgQuando o colaborador da Portas Abertas a encontrou no Curdistão, a mulher compartilhou um pouco de sua história. Ela estava muito feliz em falar com alguém em quem pudesse confiar. Onde moram, ela e sua família se sentem muito isolados dos demais cristãos. Há uma necessidade latente de falarem com alguém, expressarem seus sentimentos. Esta senhora trabalha em uma grande instituição educacional em que todos os seus colegas são muçulmanos. Ela é a única cristã no lugar, portanto, tem que cobrir seu cabelo com um véu e usar roupas conservadoras, com mangas compridas, e saia longa.

"Eu ainda mantenho meu emprego por causa desse véu", disse ela. "Eles acreditam que eu sou muçulmana, por isso mudaram meu contrato de temporário para permanente." Um dia seu chefe descobriu que, na realidade, ela é cristã, porque ela pediu licença para o Natal. Ele disse aos outros funcionários: "Por que eu não sabia disso?" Mas, felizmente, isso a ajudou a permanecer em seu trabalho. Se ele soubesse antes, esse fator a teria prejudicado.

"Eu não tenho vida social aqui", disse ela. "Meus dias são divididos entre o trabalho e minha casa. Nós, como família, não nos sentimos livres, mesmo dentro da nossa casa. Por exemplo, sempre que escutamos músicas cristãs na TV, temos que manter o volume bem baixo, com medo dos vizinhos ao nosso redor."

Seu filho de oito anos sofre na escola por ser cristão e, inclusive, já foi gravemente agredido. "Isso aconteceu quando um estudante muçulmano pediu que seu primo batesse nele, ameaçando: ‘Nós não queremos cristãos em nossa escola’. Além disso, apesar de ser um dos melhores alunos de sua turma, a escola não publica sua imagem ao lado dos demais estudantes de destaque”, contou.

A mãe também comentou sobre a obrigatoriedade de aulas islâmicas na escola. O professor afirmou que seu filho deveria participar das lições, embora soubesse que ele é cristão. "Eu pedi ao professor para que dispensasse meu filho da classe, porque ele não deveria ser obrigado a ter essa aula. Alertei meu menino para que não discutisse religião lá, já que ele é ainda uma criança. Nós estamos com medo que ele diga algo que nos cause mais problemas."

O pai da família não se sente feliz com tudo o que eles têm de passar ali. "Ele quer ficar longe desta cidade o mais rápido possível. Nós tentamos conversar com algumas pessoas para nos ajudar, mas ninguém nos apoiou. Meu marido foi a uma cidade perigosa, pedir na universidade se poderiam empregá-lo lá”. Segundo a mulher, o pai alegou que precisava de ajuda porque a família poderia ser morta se permanecesse onde estão.  O responsável, que é muçulmano respondeu de maneira indiferente: “Não!"

O casal está muito decepcionado. "Nós só queríamos ir embora, nossa desejo era que nossa filha de três anos crescesse aqui. Porém, não é seguro e nós não podemos deixar nossos filhos vivendo neste ambiente hostil”, disse a mulher.

A conversa se deu em um grande encontro de cristãos organizado com a ajuda da Portas Abertas. "Estamos muito felizes em participar. Nossos filhos estão passando por bons momentos aqui, misturando-se com outras crianças cristãs e fazendo atividades juntos. Eles choram todas as vezes que precisamos ir embora ou quando as atividades terminam. Eles têm medo de que os levemos de volta para a cidade, onde eles não podem brincar, nem se misturar com os outros.

"É muito bom estar com outros cristãos", concluiu a mãe. "Nós precisamos disso. É maravilhoso termos a liberdade para orar e cantar alto a Deus, junto com tantos outros irmãos. É uma benção!", comemorou.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

18 out 2012 Brunei (28º)

Os ex-muçulmanos bruneanos acham difícil praticar sua nova fé em Cristo. Se forem descobertos orando ou frequentando uma reunião cristã, eles enfrentam oposição de seus familiares, amigos e vizinhos. Conversões também não são bem aceitas pelas autoridades. Ore pelos irmãos e irmãs do Brunei.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Eu creio na cura para os meus olhos através da oração


Hannatu tem 13 anos e sonha em se tornar banqueira. Adora matemática e seu esporte favorito é o basquete. Gosta do Livro dos Salmos, porque, segundo ela, lhe diz muito sobre quem é Deus. Um domingo de manhã, em junho, Hannatu foi para a escola dominical, como faz todos os domingos. Mas este seria diferente. Naquele dia, um homem-bomba explodiu o carro que dirigia em uma barricada próxima à igreja; ao menos 24 pessoas morreram e outras 125 se feriram.
Hannatu.jpg"Havia pessoas no templo da igreja. A congregação estava cheia; eu estava na escola dominical. Saí com meu tio porque nos preparávamos para a nossa refeição daquele período, por isso, queríamos entrar na igreja. Nós ouvimos um carro chegando. Depois disso, a próxima cena que pude ver foi muita gente chorando, correndo para fora. Lembro-me de pessoas deitadas no chão.” A voz de Hannatu é tão suave que mal dá para ouvi-la. Para ela, ainda é difícil falar sobre tudo o que aconteceu. Ela, juntamente com um amigo, também foi ferida. Quando eles conversam, Hannatu ri. Ela é uma garota durona com um sorriso travesso.

A menina pede aos irmãos de todo o mundo por orações em favor de sua igreja e também por sua vida. "Sinto-me triste porque perdi pessoas que amava, especialmente, meu tio. Ao mesmo tempo, estou feliz porque Deus me fez passar por este dia e salvou minha vida. Agora, eu gostaria que outros cristãos orassem por mim porque, na explosão, eu feri meus olhos e não enxergo mais objetos de longe. Eu não quero usar óculos, só quero voltar a ter uma boa visão”, disse.
Na classificação de países por perseguição aos cristãos, a Nigéria ocupa o 13º lugar. O território é dividido entre muçulmanos, ao norte, e cristãos, ao sul. Conflitos constantes entre ambos os grupos religiosos resultam na morte de diversas pessoas ao longo do tempo. Apesar das adversidades, líderes cristãos locais afirmam que uma de suas maiores preocupações é a destruição dos poucos materiais que têm para a divulgação do Evangelho e a dispersão dos membros das congregações, após ataques de extremistas islâmicos. Ore pelo fortalecimento dos irmãos que se recusam a negar sua fé em Jesus e peça a Deus para que a paz seja restabelecida na Nigéria.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

17 out 2012 Butão (17º)

 Os professores de escola bíblica dominical precisam de muito treinamento e materiais no contexto das crianças butanesas. Possuir um local para ensinar as crianças também é um desafio, pois normalmente os cultos são realizados em casas alugadas, cujos proprietários são budistas. Lembre-se de orar pelas crianças do Butão.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Na Praça Tahrir, a alegria que vem do céu é maior do que a revolta popular


egypt prayer tahir.jpgNa última sexta-feira (12), em meio às comemorações brasileiras em alusão ao Dia das Crianças, no Egito, milhares de manifestantes se reuniram na famosa Praça Tahrir, no centro do Cairo, lugar que se tornou o símbolo da revolução egípcia em 25 de janeiro de 2011. Todos gritavam, cheios de raiva, contra vários acontecimentos políticos recentes, expressando, por muitas razões, seu desapontamento, rejeição e frustração.

Mas, na data marcada, nesta mesma praça, havia uma igreja onde cerca de 1.200 cristãos adoravam ao Senhor com alegria e gratidão. Na ocasião, o pastor citou alguns versículos do livro de Atos, referindo-se aos discípulos e quando eles foram espancados, porém, ainda assim, consideraram uma honra serem dignos de sofrerem insultos pelo nome de Jesus!

Os gritos de raiva e rejeição que vinham da praça em um tom bastante alto, só não foram maiores que os gritos de alegria que saíam da igreja, da boca do povo de Deus, muito mais altos. Os cristãos buscavam a presença do Senhor, clamavam por cura sobre a nação do Egito e oravam para que Deus se fizesse conhecido pelos egípcios.

A satisfação e felicidade que encheu o coração dos discípulos há dois mil anos é a mesma que estava enchendo os corações dos cristãos egípcios naquela tarde de sexta-feira, em meio à revolta popular. O Deus de tantos anos atrás é o mesmo Deus de hoje; as Palavras escritas naquele tempo são cumpridas na vida daqueles que O buscam com sinceridade: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.” 2 Crônicas 7.14
Ore pelo EgitoNa classificação de países que mais perseguem os cristãos, o Egito ocupa o 15º lugar. Embora os seguidores de Jesus tenham liberdade religiosa, estão sujeitos à discriminação por parte da sociedade e de representantes do governo. Hoje, o cristianismo abrange em torno de 11% da população, sendo considerada a maior população cristã nos países árabes. A maioria não possui Bíblia e tampouco treinamento.

Após a deposição do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011, durante as revoltas da Primavera Árabe, a situação ficou indefinida no país até que Mohamed Mursi, membro do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, assumiu o Governo. No vídeo abaixo, saiba mais sobre a realidade dos cristãos que vivem no Egito. Interceda pelos nossos irmãos e irmãs nesse país.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

16 out 2012 Bangladesh (49º)

O programa de alfabetização da Portas Abertas alcançou mais de 1.700 bengalis, sendo a maior parte ex-muçulmanos. Ore para que esse novo conhecimento os ajude a se tornar membros ativos de sua comunidade, sendo sal e luz para seus vizinhos. Ore para que sua fé aumente agora que eles conseguem ler a Bíblia.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Na Índia, parente tenta matar jovem cristã por causa de sua fé


Uma jovem cristã foi brutalmente esfaqueada por um parente mais velho, que tentou matá-la por causa de sua nova fé: Cristo Jesus. Ela ainda está em processo de recuperação em um hospital no estado indiano de Jharkhand.
Mas, apesar de seu medo e dor, aos 21 anos de idade, Sukurmuni Kumari Bhri declarou que está lutando por sua vida, para que este ataque não diminua a sua crença em Deus.
Sukurmuni estava em casa, orando com seus irmãos mais novos, na noite de 21 de setembro, na vila Pokhariya, no distrito Dumka, quando foi atacada por seu tio-avô Sama Bhri, o irmão de seu avô materno.
India girl.jpgConforme relatou à Portas Abertas, durante as orações da noite, ela ouviu algo: "Abrindo meus olhos, eu vi o irmão do meu avô, muito bêbado, se aproximando de mim com uma faca. E, antes que eu pudesse compreender, ele se preparou para acertar o meu pescoço!”, contou
Sukurmuni. "Eu peguei a mão dele, mas não consegui resistir; ele esfaqueou meu pescoço".
Em poucos minutos, Sukurmuni se viu envolta por uma poça de sangue. Foi levada às pressas para o hospital público mais próximo, onde foi internada e tratada. O médico de plantão disse ao pastor Shankar Ray, colaborador da Portas Abertas, que Sukurmuni estava fora de perigo agora, apesar de seu ferimento ter sido muito profundo e corria o risco de ser fatal.
"Não podemos divulgar os detalhes da lesão", disse o médico. "Sendo este um caso criminal, todos os detalhes serão apresentados perante o juiz." Sukurmuni disse que seu ferimento correspondia a cerca de 3-4 polegadas de largura (aproximadamente dez centímetros).
De sua cama do hospital, Sukurmuni falou ao telefone com a Portas Abertas. Ela afirmou que continua determinada a ler a Palavra de Deus, orar e propagar o evangelho. A moça acredita que foi atacada por seu tio-avô, porque ela foi a primeira da família a vir a Cristo; outros seguiram sua atitude e também se converteram ao cristianismo.
De acordo com o encarregado da delegacia de polícia Ashok Kumar, a faca usada por Sama Bhri é uma arma muito forte, usada por sapateiros para cortar couro. "Se Sukurmuni não tivesse se defendido, parando a mão de Sama, a faca teria cortado seu pescoço no primeiro golpe", disse Kumar, lembrando que tanto Sama Bhri, quanto sua arma estavam sob custódia da polícia.
Kumar disse à Portas Abertas que o motivo aparente por trás do ataque era que o filho de Sama Bhri tinha se tornado cristão através de Sukurmuni, embora as investigações ainda deveriam verificar os fatos.
Um primeiro relatório de informações foi registrado na delegacia de Pokhariya contra Sama Bhri, que foi enviado para a prisão até o julgamento. Ele é acusado sob o Código Penal indiano, nas seções 307, de tentativa de homicídio; 341, de restrição ilícita, 323, de voluntariamente causar mal, e 324, causar, voluntariamente, ferimentos por armas perigosas.
Sukurmuni e seus dois irmãos mais novos, uma de suas irmãs e sua mãe Sanwari Rani Bhri são todos batizados e cristãos professos. Seu pai e uma irmã mais velha casada não querem seguir a mesma fé que os demais. Mas o pai de Sukurmuni Dhudhna Bhri disse ao pastor Ray que não tem objeção à nova crença de sua família.

Sukurmuni e os outros membros da família se converteram a Cristo há dois anos, quando a jovem estava sofrendo de uma doença que não podia ser curada. Seus problemas de saúde a tinham obrigado a largar os estudos depois da nona série. Em seguida, um dos missionários da Missionary Prayer Band compartilhou a Palavra de Deus com ela, e através da oração, ela foi completamente curada.
Quando o pastor Ray visitou Sukurmuni no hospital, no segundo dia após o ataque, ele a encontrou deitada, gravemente ferida, mas lendo a Bíblia! Ele a descreve como "profundamente fundamentada na Palavra de Deus."
O médico disse a Ray que Sukurmuni deve permanecer no hospital por pelo menos uma semana ou dez dias, para dar tempo de curar a ferida profunda em seu pescoço.
Sukurmuni pertence a uma família muito pobre. Seu pai tem um pequeno pedaço de terra, onde trabalha diariamente. "Eles tiveram de comprar remédios só no primeiro dia", relatou o pastor Ray. "Mas agora ela está recebendo medicamento de graça do hospital", acrescentou.
Sukurmuni vem da tribo animista Paharia, em Jharkhand, que pratica culto a seus ancestrais. Eles também acreditam no naturalismo e adoram o sol, rios, montanhas, árvores, animais, pássaros, plantas e arbustos.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

15 out 2012 Paquistão (10º)

Ore pela Conferência de pastores e pela Campanha evangelístca que acontecerá no Paquistão. Ore por aqueles que irão ensinar e falar. Ore por sabedoria e unção do Espírito Santo, para que muitos aceitem a Cristo. Ore por um grande número de participantes

domingo, 14 de outubro de 2012

O que um acampamento cristão pode fazer por crianças


Children Camp.jpgUrmi: incentivada a compartilhar seu amor por Jesus
Aos doze anos de idade, Urmi vive em uma aldeia predominantemente muçulmana e, por isso, pelo tempo que se lembra, mantém sua fé em Jesus escondida de todos.

"Eu tenho muitos amigos na escola", contou Urmi, que pertence a uma família de seis pessoas. "Os professores são bons e gentis comigo, mas eles não sabem que eu e minha família somos cristãos. Uma das minhas professoras vive em nossa aldeia; ela sabe sobre a nossa escolha religiosa, mas eu não acho que ela vá contar aos outros.

"Ore por nós. Se, em nossa aldeia, descobrirem que servimos a Deus e não a Alá, eles provavelmente irão nos matar", disse a pequena Urmi.
Os pais da menina eram crentes secretos quando viviam em um bairro do norte de Bangladesh. Eles lhe ensinaram muitas coisas sobre Deus, mas a fé de Urmi só floresceu quando ela se juntou a um acampamento de crianças que a Portas Abertas organizou no país, em agosto de 2012, com a ajuda de um ministério local. O evento foi pensado principalmente para as crianças que vivem sob forte contexto muçulmano, como Urmi.

"Estou tão feliz em poder estar aqui no acampamento! Hoje, eu compreendo melhor porque Isa (Jesus) morreu na cruz por mim", declarou Urmi, sentada sob uma jaqueira, com um colaborador da Portas Abertas. 122 outras crianças cristãs cantaram ao lado de Urmi. Durante o acampamento, eles também receberam um presente especial: uma Bíblia ilustrada especialmente para elas! A Portas Abertas imprimiu 2.500 exemplares este ano.
"Eu vou ler a minha Bíblia", disse Urmi. "E vou lê-la à minha avó também! Tudo o que aprender aqui vou ensinar à vovó. Vou cantar as músicas para os meus amigos na escola. Eu até posso ensinar-lhes a cantar comigo, se eles quiserem.”
"Eu aprendi dois hinos novos", afirmou, toda contente. “Eu posso te louvar quando houver chuva, Senhor. Eu posso te louvar quando houver sol, oh Deus. Vamos caminhar na luz de Jesus”, cantarolou. “Eu também conheci muitas crianças no acampamento que são cristãs, como eu. Fiz novos amigos!"
Robin: incentivado a esperar em Jesus
Um dos meninos que Urmi conheceu no acampamento, Robin, tem nove anos de idade. Ele foi visto muitas vezes sorrindo de orelha a orelha, menos quando fala sobre seus pais. Eles são muçulmanos.

"Meu pai é doente mental e minha mãe se casou com outro homem", disse Robin. "Na minha aldeia, eu sou considerado órfão. Eu moro com meu tio, que é cristão”, compartilhou.

O tio de Robin enviou-o para uma escola cristã residencial, onde outras dez crianças receberam educação. Ele ficou por lá mais de seis meses, quando conheceu o acampamento de crianças da Portas Abertas, em agosto passado.
"Eu fiquei sabendo sobre o acampamento através da escola", disse Robin. "Na noite anterior, meu tio nos disse que precisaríamos acordar bem cedo, para que pudéssemos chegar ao acampamento.”

"Estávamos em onze crianças, não podíamos esperar o dia chegar. A noite anterior foi tão longa para todos nós! Estávamos muito animados! Acordamos às 3 da manhã, tomamos um banho e colocamos nossas melhores roupas. Chegamos ao acampamento antes do almoço", contou Robin.

Ele também aprendeu novas canções, orou e recebeu uma Bíblia. Mas, o que Robin mais gostou foi da "pulseira da salvação", um presente dado a ele e às outras crianças. Ela tem cinco cores: amarelo, preto, vermelho, branco e verde, cada uma representando um elemento importante na história de Jesus.
"Eu aprendi a falar de Jesus usando as cores", disse Robin. "Antes, eu nem sabia que Jesus morreu na cruz por mim. Quando eu soube disso, eu passei a amá-lo ainda mais. Eu não sou mais órfão, porque Jesus cuida de mim. Ele me ama. Quero compartilhar sobre o seu amor e esperança de vida com  outras pessoas!”
Pedidos de oração

• Ore para que Deus dê a Urmi a coragem que ela precisa para compartilhar o amor de Cristo com os seus amigos.
• Peça ao Senhor para que o sonho de Robin, de se tornar  engenheiro, um dia se cumpra.
• Interceda em favor da preservação da fé da segunda geração de ex-mulçumanos, como Urmi e Robin.
• Coloque diante do Senhor a criação das crianças em Bangladesh, para que seus pais tenham sabedoria bíblica e lhes ensine adequadamente sobre Jesus.
• Clame para que a Palavra de Deus floresça nos corações das crianças que receberam a Bíblia ilustrada da Portas Abertas.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag