quinta-feira, 31 de maio de 2012

Portas Abertas ministra seminário para adolescentes da Ásia Central


Não é muito comum, entre os adolescentes da Ásia Central, discutir e orar abertamente sobre seus momentos de raiva, suas frustrações,  relacionamento difícil com os pais, sobre como dar e receber  perdão e assim trabalhar na restauração de relacionamentos.
Portas Abertas ministra seminário para adolescentes da Ásia CentralAlexei, foi um dos participantes, ele costumava se irar facilmente com todos os membros de sua família. Ele sentia muito ressentimento pelo fato de seu pai ter abandonado a família, quando Alexei era ainda muito jovem. Ele se sentiu abandonado e rejeitado por seu pai, que nunca mais voltou, nem sequer, para visitá-los.
Alexei era tambem muito frustrado, pois via que seu irmão mais velho tinha mais privilégios do que ele, e mandava Alexei executar os trabalhos que não queria fazer. "Além disso", diz Alexei, "Minha mãe nunca puniu meu irmão mais velho. Quando cresci, mantive esse sentimento de ódio dentro de mim, e não conseguia colocá-lo para fora. Meu coração se tornou muito amargo por causa disso"!
Durante uma das reuniões o tema era perdão, e depois de alguns ensinamentos ministrados, Alexei começou a dar os primeiros passos na direção da restauração de seu relacionamento familiar. "Embora eu tivesse entendido na teoria, achava muito difícil perdoar meus pais e meu irmão. Eu comecei a pedir a Deus para me ajudar a fazer isso, então o fardo que carreguei durante todos esses anos desapareceu".
Alexei é grato pela oportunidade que teve de participar deste importante seminário. O mesmo aconteceu com Elnar, que recebeu a verdadeira liberdade.
Elnar, 17, vem de uma família cristã. Desde os seus  14 anos, ele tem experimentado um conflito com sua mãe, que - em suas palavras - sempre disse que ele era o culpado por tudo. A constante sensação de ser culpado de algo prejudicava sua auto-estima. Para ser capaz de lidar com isso, Elnar decidiu obter o respeito das pessoas através da força; juntamente com um grupo de cinco amigos, ele impos medo a todos os alunos de sua escola.
Mas isso não foi suficiente para sanar o vazio do seu coração, como ele mesmo afirma: "Mas, mesmo assim, eu não conseguia ser curado, porque eu continuava a sentir vergonha de minha mãe e culpa em meu coração".
Elnar se perguntava, por que ele tinha sido tão infeliz com a sua família. Já que ele olhava para as famílias não cristãs à sua volta,  e via que eles tinham uma vida melhor. As crianças podiam fazer o que quisessem e os pais nunca gritavam com eles, isso não acontecia em sua família. "Havia dias em que eu não falava com a minha mãe", admite Elnar. "Ela sempre pediu perdão, mas eu não conseguia perdoá-la. Um dia ela me desafiou e disse que se eu não a perdosse, minha vida seria muito difícil".
Essa foi uma das razões pelas quais Elnar decidiu participar do seminário. Ele orou e pediu ao Senhor para conseguir perdoar sua mãe, mas ao mesmo tempo, toda a mágoa e culpa eram tão fortes em sua mente, que ele tinha certeza de que não conseguiria fazê-lo de todo coração. Ele persistiu e orou novamente. "Eu pedi a Deus para que tirarasse de mim toda dor e mágoa, e que me desse forças para, perdoar minha mãe de todo o coração. Depois de algum tempo eu tentei me lembrar de todas as coisas ruins que ela  tinha feito contra mim e eu não conseguia. Então eu entendi que Deus tinha realmente me libertado"!
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Igrejas são queimadas em Zanzibar

Uma violenta manifestação, de jovens muçulmanos, resultou no ataque a três igrejas, na ilha de Zanzibar, na Tanzânia, no último fim de semana, 26/27. Dois templos foram danificados e os jovens entraram em confronto com a polícia


O problema começou no centro comercial, histórico e turístico, Stone Town, por volta das oito horas do dia 26, depois que a polícia prendeu dois líderes religiosos islâmicos, Faridi Hajj e Musa Juma, um professor do Alcorão, ambos do grupo radical Organização da Propagação Islâmica (UAMSHO), um grupo fundamentalista islâmico.
Igrejas são queimadas em ZanzibarAo saber de suas prisões, uma multidão, de 400 de seus seguidores, fez uma manifestação na delegacia, exigindo sua libertação. A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersá-los. Isto levou a multidão a um confronto direto com a polícia, até por volta da meia-noite, quando a multidão, ainda revoltada, decidiu incendiar a Igreja Assembléia de Deus na Tanzânia, na região de Kariokor.
O carro do pastor Dickson Kaganga que estava estacionado na frente da igreja, também foi incendiado. Felizmente, o pastor se escondeu e não sofreu nenhum dano. Após tocar fogo na igreja, os jovens manifestantes fugiram. Porém,  continuaram com os atos de violência no dia seguinte.
Na manhã de domingo, os manifestantes reiniciaram os tumultos e tiveram novos confrontos com a polícia. Isso durou até cerca de 1,00 p. m., quando tentaram atacar outra igreja, a Igreja Redimida de Deus.
Porém, desta vez, os líderes da igreja local tinham reforçado a segurança e conseguiram impedi-los. O pastor, Rev. Charles Kionga, foi atingido por uma pedra, e sofreu um ferimento leve na perna. A polícia respondeu ao pedido de ajuda da igreja , e os ajudou a repelir a multidão.
Irritada por não ter obtido sucesso, a multidão, em seguida, atacou a Igreja Católica região de Tomondo. Eles conseguiram atear fogo na igreja, causando danos substanciais. A polícia prendeu 30 pessoas. Os 30 detentos foram denunciados no tribunal às 9h30, do dia 28, acusados de violar a paz e de realizar manifestações ilegais.
A sessão no tribunal terminou por volta das 12:30 quando o juiz estabeleceu que os acusados só seriam libertados sob fiança. Poucos foram capazes de conseguir dinheiro suficiente para obterem a soltura. No entanto,  dois líderes não foram soltos e isso gerou novos protestos.
Os distúrbios afetaram seriamente o cotidiano em Zanzibar. Devido às preocupações com a segurança, duas escolas cristãs optaram por não abrir, na segunda-feira, 28.
De acordo com um colaborador da Portas Abertas, "A tensão permanece alta na ilha, e há forte presença policial. A situação não é boa. Por favor, orem conosco. Este grupo, o UAMSHO, jurou destruir e fechar todas as igrejas de Zanzibar".
Ele continuou: "Eles também têm agido agressivamente pedindo a secessão de Zanzibar do restante da Tanzânia, a fim de fazer da ilha um Estado islâmico, com legislação islâmica".
Pedidos de oração
• Por favor, ore pela paz em Zanzibar.
• Ore pela segurança dos cristãos que vivem e trabalham em Zanzibar.
• Ore também para que Deus dê sabedoria aos cristãos nesses tempos dificeis, para que possam responder de uma forma corajosa e piedosa.

FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto


Sexta-feira, 29 de junho, Afeganistão (2º)

Ore para que o povo do Afeganistão tenha desejo de receber a mensagem de alegria e de esperança. Ore para que os obstáculos sejam removidos, permitindo que a mensagem do evangelho seja abraçada.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Quarta-feira, 30 de maio, Somália (4º)

Ore pelos cristãos secretos que diariamente enfrentam dificuldade em um país muito perigoso. A exposição de um cristão quase sempre significa a morte. Mas a fé deles permanece forte. Agradeça a Deus por esses testemunhos, para que o Senhor continue a derramar sua graça sobre eles.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pressão aumenta sobre os cristãos uzbeques


*Lena, uma destemida implantadora de igrejas de mais de 60 anos, cuja história se resume em servir a Deus, apesar da perseguição,  está sofrendo pressão novamente.
"Descobrimos que Lena está sofrendo muita pressão no momento. A polícia secreta está por toda a parte, e a tem pressionado. Os membros da igreja foram interrogados, pela polícia, sobre as atividades de Lena. Lena contou que, graças a Deus, sua confiança está n’Ele, mesmo enfrentando perseguição”.
Pressão aumenta sobre os cristãos uzbequesNovos problemas e perseguições têm atingido Lena e seus parentes. Lena é uma pessoa muito ativa no evangelismo e discipulado, treinando líderes e novos convertidos. Por causa de todas as suas atividades religiosas, ela está na lista das pessoas mais procuradas pela polícia.
De vez em quando, ela foge de sua cidade para evitar ser presa, algum tempo depois ela volta para dar continuidade ao seu ministério. Várias semanas atrás, a polícia tentou prendê-la, então ela teve que se mudar novamente para outra região.
Ela decidiu ficar por alguns dias com Ayoub* e Latife*, seus parentes. Lena planejava ir a um hospital, em um país vizinho, para tratar de sua visão que está se deteriorando, por causa do diabetes. Enquanto ela aguardava o dia certo para partir, Ayoub e Latife enfrentaram sérios problemas com a polícia.
Lena tinha acabado de sair para fazer algumas compras, então a polícia veio até seus parentes e os intimou para que fossem a outro distrito da cidade para "uma entrevista". Eles prometeram voltar alguns dias depois.
Algumas horas mais tarde, Ayoub decidiu visitar seu pai em casa e checar alguns livros e materiais de áudio que estavam guardados lá. Assim que ele saiu da casa de seu pai, a polícia chegou e revistou o apartamento, pois já  vinha monitorando os passos de Ayoub e sabia de suas atividades. Todos os materiais foram apreendidos e Ayoub, seu pai e seu irmão foram levados para a delegacia e mantidos lá para interrogatórios, por cerca de 10 horas.
Imediatamente após o ocorrido, a polícia foi até a casa de Ayoub com três viaturas para prendê-lo por porte ilegal de materiais religiosos, e já que o apartamento está em seu nome, ele é considerado responsável por todos os livros apreendidos. Era quase meia-noite, Ayoub não estava em casa, Latife estava sozinha com sua filha recém-nascida e um filho de 5 anos que estava doente. A polícia continuou batendo na porta e ameaçou derrubá-la e prendê-la caso a porta não fosse aberta.
Lena também estava lá e  decidiu tomar as rédeas da situação. Ela disse à polícia que os livros e materiais pertenciam a ela, sabendo muito bem que as consequências disso eram drásticas. Ela também foi levada para a delegacia. Depois de passar mais de 10 horas na delegacia, Lena, Ayoub, seu pai e seu irmão, foram todos libertados, mas as autoridades deram início a um processo judicial contra Lena.
Toda a tensão e o tempo que passou na delegacia, afetou seriamente a saúde de Lena. Ela passou mal, por causa do diabetes e pressão alta. A polícia, no entanto, decidiu continuar com os procedimentos judiciais e a levou de volta para sua terra natal. Uma busca foi feita no apartamento de Lena, e os policiais encontraram vários DVDs, 3 deles com conteúdo cristão.
O juiz de sua cidade a  condenou ao pagamento de uma multa, equivalente a cinco salários mínimos. De acordo com a lei usbeques, o primeiro processo em tais situações é administrativo, já o segundo, tem caráter penal.
Este segundo processo, pelo qual Lena terá que passar, provavelmente terá início no começo de junho, na cidade seus parentes. Ela será acusada de posse ilegal de materiais religiosos, já que assumiu voluntariamente a responsabilidade sobre os mesmos.
Lena e seus parentes estão contando com suas orações neste momento.
*Nomes fictícios
Pedidos de oração
• Peça a Deus que dê sabedoria ao advogado que está dando assistência jurídica a Lena.
• Ore por sabedoria e coragem para Ayoub e Latife saberem o que fazer nessa situação, e que possam sentir a presença de Deus nesse momento difícil.
• Ore para que a paz de Deus esteja com Lena, e pela restauração de sua saúde.
• Ore para que a polícia diminua a pressão sobre Lena, e que ela possa continuar seu trabalho como líder da igreja doméstica. Ore também pela segurança das diversas igrejas domésticas neste país.

FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto

Terça-feira, 29 de maio, Quênia (*)

Ore pelos parceiros da Portas Abertas que atuam nas partes instáveis do norte do país. A região é inclinada aos ataques da milícia Al Shabaab, especialmente agora que as forças quenianas estão ativamente engajadas em uma guerra contra grupos de milícias.

domingo, 27 de maio de 2012

Segunda-feira, 28 de maio, Tanzânia (*)

Ore para que os projetos da Portas Abertas tenham um impacto positivo e permanente na liderança da Igreja e nos cristãos.

Radicais islâmicos atacam Igreja e pastor recebe ameaça de morte


“A Polícia somente assistia a tudo, sem nada fazer, enquanto a multidão atacava a Igreja Protestante Batak Filadélfia, em Bekasi, próximo a Jacarta, na província de Java Ocidental, na quinta-feira (17 de maio)”, disse ao Compass, Saor Siagian, advogado da igreja.
Radicais islâmicos atacam Igreja e pastor recebe ameaça de morteA multidão, na qual estava presente o presidente do grupo extremista islâmico, Frente dos Defensores Islâmicos (FPI), começou a jogar urina, água suja, ovos podres, pedras e dejetos em todos os cristãos, no momento em que o  Pastor Palti Panjaitan, começou a falar para sua congregação. A igreja teve que se dispersar, disse Siagian.
Pastor Panjaitan disse à imprensa local, que havia recebido uma ameaça de morte e registrou queixa na polícia.
As autoridades pediram à igreja, que se reunisse para adorar em um local, cerca de seis quilômetros de onde a igreja está hoje, disse Siagian.
A igreja solicitou uma autorização, conforme estipulado pela lei, para construir seu local de culto, há cinco anos. O governo local negou o pedido em dezembro de 2009. Mas o Supremo Tribunal anulou a decisão do governo em julho do ano passado, dizendo que a igreja merecia receber a autorização, mas que devido à pressão de grupos islamicos, deva se reunir em outro lugar.
Assim como a Igreja Protestante Batak , à Igreja Indonésia Gereja Kristen (GKI- Igreja Yasmin), também foi negada a permissão para realizar cultos em sua propriedade, apesar de uma decisão favorável da Suprema Corte.
A Igreja Protestante da União Europeia (conhecida localmente como IGP) está pressionando o governo para que tome medidas legais.
"O problema é que a polícia e o governo não são rigorosos", disse ao jornal The Jakarta Globe, Sumampow Jeirry, da IGP. E continuou: "Nós não temos certeza de nada, agora. Nós não sabemos quem irá nos apoiar. Nós não podemos fazer nada sem garantia [de liberdade religiosa] ... que reconhece as atividades religiosas como expressão religiosa e que, portanto, deve ser protegida".
A organização muçulmana mais influente da Indonésia, Muhammadiyah, também criticou o governo.
"Por lei, o governo tem o dever de oferecer segurança e proteção a qualquer cidadão, independente da religião, que se sinta privado de suas práticas religiosas, ou se sinta ameaçado de exercê-las, e isso inclui a construção de lugares de culto", disse Abdul Mufti , secretário do grupo.
Nusron Wahid, presidente da GP Ansor, ala jovem do maior organização muçulmana do país, Nahdlatul Ulama, se ofereceu para negociar entre a igreja e seus opositores.
Neneng Hasanah Yasin, o novo chefe do distrito de Bekasi, no entanto, parece estar seguindo a política do ex-chefe, de proibir a Igreja de construir seu local de culto, a fim de "evitar" tensões inter-religiosas. A Comissão Asiática de Direitos Humanos exortou o novo chefe, que assumiu o cargo em 14 de maio, para que "tome medidas que estejam de acordo com a lei e com os princípios dos direitos humanos".
De acordo com a Operação Mundo, a Indonésia tem cerca de 186,7 milhões de pessoas, das quais 80,3% são muçulmanas. É considerado o maior país muçulmano do mundo, de maioria sunita. Existem, na Indonésia, cerca de 36 milhões de cristãos, que compõem cerca de 15,9% da população.
A Constituição do país é baseada na doutrina de Pancasila - cinco princípios inseparáveis e inter-relacionados - a crença da nação no único Deus, humanidade justa e civilizada, unidade nacional, democracia guiada pela sabedoria interior de seus representantes, e justiça social para todos.
No entanto os extremistas islâmicos, vêm crescendo em número e influência política no país. No ano passado, o IGP registrou 54 atos de violência e outras violações contra os cristãos. Outras minorias religiosas também são perseguidas.
FonteCompass Direct
TraduçãoMarcelo Peixoto

27 mai 2012 - Eritreia (11º)

Continuem orando pelos cristãos da Eritreia que sofrem em prisões por sua fé. E também se lembrem das famílias que foram deixadas para trás. Ore especialmente pelas mulheres que têm de preencher o espaço dos chefes de família que foram encarcerados.

sábado, 26 de maio de 2012

Cristãos indígenas lutam por seus direitos na Colômbia


Um total de 37 famílias indígenas cristãs, incluindo cerca de 90 crianças, foram expulsas da reserva indígena Montecruz, no município de Paez, em 6 de abril. Dois dias depois, foi dado o prazo de 48 horas para mais 42 famílias cristãs evacuarem suas casas localizadas em Paez, Iza, Corinto, Toribio e nas reservas Tacueyo.
Cristãos indígenas lutam por seus direitos na Colômbia De acordo com o pastor Rogelio Yonda, representante legal da Associação Cristã de Autoridades Tradicionais Indígenas (OPIC), os ataques recentes contra as comunidades cristãs indígenas estão ligadas aos esforços de lideranças indígenas de conseguir recursos financeiros e desenvolvimento na saúde, educação e outros projetos para suas comunidades.
Por mais de uma década, os conselhos municipais indígenas perseguiram sistemáticamente seus membros tribais que abandonaram as crenças tradicionais e escolheram seguir a Cristo. Em muitos casos, esses líderes têm agido em parceria as FARC que operam em toda a região de Cauca.
Quatro grupos indígenas foram identificados participando de uma "Marcha Patriótica" em Bogotá em 23 de abril para cobrar do governo a entrega das receitas locais de sua região ao controle indígena.
O surto desses novos deslocamentos em Cauca refletiu em frequentes conflitos entre os inúmeros povos indígenas da Colômbia, muitos localizados em regiões remotas sob controle virtual da guerrilha.
Ao longo das últimas duas décadas, pelo menos, cinco cristãos indígenas foram mortos, dois injustamente condenados a 20 anos de prisão, mais de 50 presos temporariamente, 80 famílias ficaram sem condições mínimas arcar com suas despesas, 73 professores foram demitidos sem pagamento e 16 escolas ficaram sem aulas . Além de ameaças, abuso físico e verbal constante, os cristãos indígenas foram excluídos de seus direitos constitucionais à educação e saúde.
Em janeiro de 2000, 15 famílias cristãs na comunidade Arhuacos de Palestina, no norte da Colômbia, foram  forçadas a deixar todos os seus pertences para trás quando os líderes religiosos e civis concordaram com os guerrilheiros locais para expulsar todos os cristãos que viviam ali.
Uma vez desabrigados, os cristãos indígenas têm visto as suas necessidades básicas seriamente afetadas. Várias das 46 famílias Arhuaco que foram expulsas da cidade de Valledupar,tiveram os seus serviços básicos negados, tais como saúde e educação.
Quando questionadas, as autoridades civis disseram que eles não preservaram os elementos representativos de suas antigas tradições indígenas, logo, que não podiam mais serem reconhecidos como parte dos povos indígenas.
Mas a aliança entre os guerrilheiros eo movimento indígena da região Cauca é supostamente ainda mais forte. De acordo com Ana Silvia Secue, uma educadora cristã indígena, as FARC estão envolvidas com o Conselho Indígena de Cauca (CRIC) desde a sua criação.
Em 30 de abril, o Pastor Yonda e Ana Silvia Secue assumiram a liderança da OPIC e abriram uma queixa perante o Tribunal Constitucional Nacional, reivindicando a defesa e proteção dos direitos dos cristãos indígenas do Cauca. A ação judicial é movida contra Jesus Javier Chavez, presidente do Conselho Regional Indígena de Cauca (CRIC), e protesta contra os constantes ataques do conselho municipal indígena que expulsou 79 famílias cristãs de suas casas e as excluiu de seus direitos cívis básicos.
Pedidos de oração
• Por favor, orem pela proteção espiritual, emocional e física dos cristãos indígenas da Colômbia que passam por essa dificil situação. Ore para que eles continuem a compartilhar o Evangelho em suas comunidades.
• Por favor, orem por sabedoria e a coragem para Rogelio Yonda, Silvia Ana Secue e outros membros da OPIC sobre como prosseguir com este processo legal.
• Peça a Deus que mesmo em meio à perseguição, os cristãos indígenas possam testemunhar do amor e perdão de Deus a seus agressores.
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Líderes religiosos clamam pela paz no Nepal


Cristãos, budistas, hindus e líderes muçulmanos apelaram aos líderes tribais "para que parem imediatamente com a violência  étnica e trabalhem pela paz no país". Os líderes religiosos pedem às minorias étnicas e religiosas que respeitem uns aos outros e insistem na necessidade de estabelecer um clima de reconciliação após 11 anos de guerra civil.
Líderes religiosos clamam pela paz no NepalCom a nova Constituição para entrar em vigor, grupos étnicos do país estão tentando moldar as novas leis estatais em seu próprio benefício. Na semana passada, as minorias tribais pró-federalismo se enfrentaram em Kathmandu com a oposição hindu. A polícia prendeu 50 pessoas.
Para evitar mais confrontos interétnicos, o governo colocou tropas militares no centro da capital e em áreas de alto risco. O primeiro-ministro Baburam Bhattarai anunciou hoje, estado de alerta em algumas regiões do país. Ele também informoue que escolas e muitos edifícios públicos  permanecem fechados.
Dom Anthony Sharma, arcebispo de Kathmandu, declarou que por causa da greve geral, milhares de pessoas estão passando fome. Nas regiões ocidentais, as aldeias do Himalaia estão sem abastecimento de alimentos, medicamentos e água potável.
"A violência sectária não faz sentido. Ela nunca trouxe nada de bom", disse ele. "Neste momento histórico, as pessoas de diferentes religiões devem ser mais tolerantes e não lutar entre si".
Nazrul Huseein, diretor da Federação Islâmica do Nepal, concorda. "Durante séculos, as várias culturas do país têm vivido em harmonia. A convivência só é possível através do diálogo pacífico entre os vários grupos étnicos e religiosos.
FonteAsia News
TraduçãoMarcelo Peixoto

Sexta-feira, 25 de maio, Nigéria (13º)

Ore para que o Senhor sustente e fortaleça crianças cristãs que são marginalizadas na escola por sua fé em Jesus. Ore para que a Graça de Deus esteja sobre seus pais para encorajá-las.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Ore pelas eleições presidenciais que começam hoje, no Egito


Os colégios eleitorais do país foram abertos às 8hs (horário local) de hoje (23). A previsão é que as eleições se encerrem amanhã (24). Espera-se que 50 milhões de egípcios compareçam às urnas para escolher o novo presidente do país. Os principais favoritos ao cargo são dois candidatos islâmicos e dois ex-funcionários da gestão Mubarak.
Cristãos do Egito:
Ore pelas eleições presidenciais que começam hoje, no Egito“Saudações no Nome de Jesus! Na semana passada vimos o primeiro debate presidencial da história egípcia. As eleições presidenciais serão nos dias 23 e 24 de maio. Muitos esperam por um segundo turno que provavelmente acontecerá em 16 e 17 de junho. Para uma nação que, pela primeira vez em sua história, terá eleições presidenciais democráticas, dá para imaginar o enorme paradoxo que existe de emoção e preocupação, quase palpável”.
Muitas pessoas têm um sentimento misto de emoção e medo, não apenas os cristãos, mas também milhões de muçulmanos que estão preocupados com o aumento do poder político islâmico. Eles já são maioria no parlamento, ganharam 75% das cadeiras nas últimas eleições. Outra vitória poderá colocar o país inteiro, sob o poder  político de fanáticos religiosos.
“Como igreja e corpo de Cristo de diferentes denominações, vemos que é tempo de buscar ao Senhor e convidá-lo a nos guiar como nação e como igreja durante este tempo muito crítico pelo qual passa nosso país".
Outro importante evento acontecerá em breve no Egito
"Coincidentemente, em 01 de junho, a Igreja Ortodoxa Copta do Egito celebrará a memória da Sagrada Família* que chegou ao Egito a mais de 2.000 anos atrás.
Por esta razão, os líderes das três principais denominações do Egito decidiram fazer uma reunião de oração da noite de 31 de maio até a manhã de 1 de junho. Vamos comemorar a primeira visita de Jesus ao Egito, e convidá-lo a visitar o nosso país novamente. Esta reunião terá lugar na Igreja de Padre Simon Cave, onde tivemos uma reunião histórica em 11 de novembro de 2011. Desta vez, esperamos cerca de 70 mil pessoas.
Em preparação para este encontro, os líderes cristãos decidiram organizar reuniões de oração à noite pelas próximas 2 semanas em um dos prédios da igreja. Tivemos a primeira reunião na quinta-feira (17) das 22:00 até às 06:00 da manhã do dia seguinte. Foi um encontro surpreendente, onde  cerca de 1.300 pessoas participaram.
Nós experimentamos a presença maravilhosa de Deus e oramos por diversos assuntos, como:
• A unidade da igreja no Egito, nesse momento tão crucial para o país.
• Pelo reunião de oração de 31 de maio e contra qualquer ataque que possa impedi-la.
•  Pela a eleição do novo líder da Igreja Ortodoxa Copta.
• Pelos  temores do povo egípcio, que têm incertezas e preocupações do estabelecimento de um poder político islâmico, e pela possivel pressão e perseguição sobre os cristãos. Estavámos  profundamente instigados a orar por isso!
• Oramos para que Deus faça milagres, sinais e maravilhas no Egito durante estes dias, que Ele toque as vidas de muitas pessoas com o seu Espírito de revelação e que  muitas pessoas do Egipto se convertam a Cristo.
• Nós proclamamos a nossa fé e convidamos  Jesus para visitar a nossa nação, mais uma vez com base em Ageu 2:4-8 e Salmos 24:7. Ambos os versos são muito inspiradores e encorajadores para nós.
“Irmãos e irmãs, precisamos muito que vocês se juntem a nós em oração durante este período crítico e único na história do Egito! Queremos estar em unidade e parceria com vocês neste importante momento”.
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto

Quinta-feira, 24 de maio, Uzbequistão (7º)

Ore por um evangelista ativo no país que é regularmente chamado n a delegacia para responder por suas atividades cristãs. Sua esposa também está sob pressão e parece que a polícia está tentando encontrar testemunhas contra eles para abrir um caso criminal. Ore por sabedoria para esse casal saber como lidar com essa pressão.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Cestas básicas são entregues a famílias em situação vulnerável na Síria


Tentando se estabelecer novamente em área mais segura, os refugiados enfrentam todo o tipo de problemas como o desemprego e a falta de dinheiro para comprar comida ou acessórios básicos para sobrevivência.
Cestas básicas são entregues a famílias em situação vulnerável na SíriaAssim como estas três famílias cristãs, cerca de sete mil outras famílias deixaram Homs fugindo da violência que abalou a cidade. A maioria delas se encontra em situações parecidas. Deixaram tudo para trás, levando em suas malas apenas as coisas mais importantes e básicas. Antes da violência começar em Homs, cerca de 40 mil cristãos viviam na cidade. A maioria fugiu, e provavelmente há menos de 5 mil, que ainda vivem na cidade.
Há famílias cujas casas foram tomadas por pessoas que se aproveitaram da situação caótica na cidade. "Para evitar que isso aconteça, alguns pais de família ficaram em Homs, deixando suas esposas e filhos fugir sozinhos", explica o porta-voz do compass. "Muitas famílias cristãs foram obrigadas a deixar suas casas, sabendo que outros iriam ocupá-las. Eles foram ameaçados de que 'coisas ruins' aconteceriam se eles permanecessem.
Com suas vidas correndo risco, não restou outra opção. O porta-voz diz conhecer várias casas em Homs, que foram tomadas por pessoas que expulsaram os cristãos da cidade. Claro que não somente os cristãos fugiram da violência.  Todos os habitantes são afetados pela violência e muitos deixaram a cidade, especialmente as pessoas pertencentes a outras minorias.
É fácil imaginar que essas famílias estão tendo problemas para lidar com o sofrimento pelo qual passaram. Eles buscam por socorro em organizações de ajuda humanitária como a Portas Abertas e as igrejas locais. Em resposta a essa necessidade, as igrejas tentam fazer o máximo para ajudar os refugiados de cidades como Homs. A Portas Abertas está apoiando várias igrejas em um programa humanitário. Cerca de mil famílias receberam cestas básicas e kits de higiene pessoal. Muitos deles receberam tambem alimentos.
"Agradecemos muito por seu apoio generoso", disse um líder cristão da Síria, que por motivos de segurança prefere ficar no anônimato. "Eu quero que você saiba que este trabalho de assistência está ajudando centenas de famílias cristãs que perderam tudo", diz ele. Além disso, ele também vê isso como um grande benefício para as próprias igrejas."Essa situação está abrindo uma porta incrível para a Igreja alcançar os muçulmanos com o evangelho. Esta é uma rara oportunidade de quebrar as barreiras denominacionais, através do amor de Cristo".
Pedidos de oração
• Ore para que a ajuda da Portas Abertas possa alcançar o maior número possível de famílias.
• Peça a Deus que essas famílias possam reconstruir suas vidas.
• Ore pelo fim da violência em Homs e pela paz em toda a Síria.

FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto

Quarta-feira, 23 de maio, Turcomenistão (18º)

Ore por várias famílias de cristãos que moram em pequenos vilarejos. A comunidade está hostil com os cristãos e dificultam a utilização do poço da aldeia. Eles também ameaçaram matá-los caso enviassem seus filhos para a escola. As famílias testificaram que essa perseguição ajuda a fortalecer sua fé.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Casal cristão é absolvido de prisão perpétua no Paquistão


Chaudhry Naeem Shakir disse ao Compass que a juíza Mazhar Ali Akbar Naqvi da Alta Corte de Lahore aceitou o recurso do casal porque os promotores não conseguiram provar as acusações de que Munir Masih (32) e sua esposa Ruqayya profanaram o Alcorão ou tenham insultado o profeta Maomé em 8 de dezembro de 2008.
Casal cristão é absolvido de prisão perpétua no PaquistãoAs acusações feitas por Muhammad Nawaz, em Mustafabad, no distrito de Kasur, foram baseadas nas seções 295-B e 295-C, respectivamente, das leis de blasfêmia do Paquistão, que são rotineiramente empregadas para se vingar de cristãos em disputas de ordem pessoal; neste caso, os filhos do casal cristão tinham brigado com a família de Muhammad, que apresentou as acusações de blasfêmia.
Shakir disse que no Primeiro Relatório de Informações (FIR) indicava que Nawaz, inicialmente, havia acusado Ruqayya Masih de usar o Alcorão para exorcismo. Ele a acusou de tocar o Alcorão sem ablução* e disse que seu marido era igualmente culpado já que ele aceitou a atitude da mulher. Nawaz alegou ainda que o casal insultara a Maomé.
Um tribunal retirou a acusações de blasfêmia feita contra eles em 2010, mas os condenou à prisão perpétua, por supostamente profanarem o Alcorão. O casal entrou com um recurso na Alta Corte de Lahore, alegando serem inocentes.
"Durante o julgamento, nenhuma testemunha depôs contra o casal sobre as acusações de blasfêmia", disse Shakir. "Diante disso, em 2 de março de 2010 o juiz Muhammad Hussain Ajmal absolveu o casal da acusação da seção 295-C, mas lhes atribuiu prisão perpétua sob a Seção 295-B".
Shakir disse ao tribunal que o motivo por trás deste movimento foi uma luta entre os filhos do casal cristão e da família de Muhammad.
Quando o procurador argumentou que ninguém podia tocar o Alcorão sem ablução, Shakir disse: "Juíza Naqvi, ninguém se preocupa em fazer isso antes de ler o Alcorão ou a Bíblia em bibliotecas ao redor do mundo".
Ele disse que a Alta Corte de Lahore havia liberado sob fiança Munir Masih, porque as acusações contra ele não tinham fundamento.
"Testemunhas afirmaram que Munir estava sentado fora de sua casa quando Ruqayya supostamente teria profanado o Alcorão", disse ele, acrescentando que ela adoeceu na cadeia de Sahiwal e que provavelmente só serão liberados hoje (21). O casal tem seis filhos (4 meninas e 2 meninos).
Shakir disse que a polícia Mustafabad havia convocado oito testemunhas para o FIR, dos quais três foram nomeados como testemunhas, enquanto os demais foram classificados como "testemunhas de recuperação" - aquelas supostamente presentes quando a polícia encontrou o Alcorão na casa do casal.
"Das cinco" testemunhas de recuperação, 'dois negaram estar na cena do suposto crime ", disse Shakir. "Um disse ao tribunal que ele tinha chegado ao local depois que a polícia havia achado o Alcorão, enquanto o outro disse que ele havia testemunhado sob pressão, o que ajudou a esclarecer o caso".
O advogado do casal disse que Ruqayya Masih admitiu ter um Alcorão em casa.
"Ela me disse que ganhou o Alcorão de um vizinho muçulmano chamado Muhammad Faisal, e que o havia guardado em segurança consigo, embora ela disse não saber porquê", disse ele, acrescentando que a polícia havia informado ao tribunal que tinham encontrado o Alcorão envolto em um pedaço de pano em um armário.
*ablução - s.f. Lavagem do corpo ou de parte dele. Em certos cultos orientais, purificação religiosa que consiste nessa lavagem.

FonteCompass Direct
TraduçãoMarcelo Peixoto

Terça-feira, 22 de maio, Turquia (31º)

Ore pelo encorajamento dos cristãos em Malatya. Em fevereiro de 2012, oficiais da região demoliram três edifícios em um cemitério, o que traumatizou os cristãos.

domingo, 20 de maio de 2012

Domingo, 20 de maio, Cazaquistão (45º)

Ore por Aleksei Asetov, líder de uma igreja batista não registrada em Ekibastuz, região de Pavlodar, no leste do Cazaquistão. Em 8 de fevereiro de 2012, Asetov foi multado em 485.400 Tenges (equivalente a 2.486 Euros ou 3.273 Dólares) por liderar uma pequena congregação que se reúne em sua casa. O juiz que o sentenciou também baniu a congregação. Foi a primeira vez que a justiça usou a nova legislação de 2011 em uma sentença envolvendo um cristão.

Cristão, condenado injustamente, perde a guarda dos filhos e seus bens materiais


Tamirat Woldegorgis saiu da prisão em Jijiga no dia 25 de abril, depois de passar quase dois anos sob custódia, em uma pequena cela, com 50 outros presos. Tamirat ficou com uma perna paralisada.
Cristão, condenado injustamente, perde a guarda dos filhos e seus bens materiais"Eu tentei localizar meus filhos, mas meu esforço foi em vão", disse Tamirat ao Compass. "Minha vida está arruinada - Perdi minha casa, meus filhos, minha saúde. Agora estou sem casa, e eu estou coxo".
Os muçulmanos de sua aldeia, Hagarmariam, podem ter levado seus filhos para desencorajá-lo a retornar à região, disse Tamirat, atualmente morando com um amigo em uma cidade não revelada. Membro da Igreja do Evangelho Pleno, Tamirat foi preso em agosto de 2010, depois que seu colega de trabalho e sócio muçulmano descobriu a inscrição "Jesus é o Senhor" em um pedaço de pano que pertencia a Tamirat, disseram os cristãos da região.
Depois seu sócio o acusou de escrever "Jesus é o Senhor" em uma cópia do Alcorão, embora nenhuma evidência disso tenha sido encontrada. Irritados os xeiques das mesquitas da região prenderam Tamirat por profanar o Alcorão. Segundo as fontes, os muçulmanos também o acusaram de escrever "Jesus é o Senhor" em um pedaço de madeira, em um microônibus e, em seguida, na parede de uma casa.
Tamirat foi condenado a três anos de prisão em 18 de novembro de 2010, e, eventualmente, ele foi transferido para uma prisão em Jijiga, capital da Zona Cinco Somáli, que é dirigida segundo os princípios islâmicos. O sistema das administrações estaduais da Etiópia é em grande parte autônomo, a maioria dos cargos no governo da Zona Cinco Somali é ocupada por muçulmanos.
A população da Etiópia é composta de muçulmanos 34,1% e cristãos 60,7%, de acordo com a organização Operação Mundo. Não é permitido pregar outras religiões na Zona Cinco, apesar da constitução da Etiópia “defender” a liberdade religiosa. A hostilidade contra outras religiões tem se espalhado e se tornado, cada vez mais, comum nas áreas predominantemente muçulmanas da Etiópia e de países vizinhos. Os cristãos, muitas vezes estão sujeitos a assédio e intimidação.
Enquanto Tamirat estava na prisão, as autoridades tentaram convencê-lo a negar sua fé e tornar-se muçulmano, mas em todas as tentativas ele se recusou, disse ele.
"A vida na prisão Jijiga foi muito dura", disse Tamirat. "Cerca de 50 prisioneiros ficavam trancados em uma pequena cela. Foi realmente muito difícil. Sobreviver a uma prisão dura como esta só é possivel pela graça de Deus. Enquanto estive lá, alguns dos detentos morreram".
Somente por duas ocasiões me autorizaram receber visitas na prisão, disse ele. Um advogado o visitou alguns meses antes de sua libertação, mas isso depois de cumprir pouco menos de dois anos da sentença. Ao ser liberado da prisão, Tamirat não recebeu seus documentos oficiais - o cartão de identificação nacional e a carta de liberação – fato que indica a falta de evidências que justifiquem sua prisão.
Quando ele chegou em casa, descobriu que os muçulmanos haviam invadido suas terras e parcialmente demolido sua casa. Não havia nenhum sinal do paradeiro de seus filhos.
Ele escreveu uma carta para a polícia de Moyale reclamando da ocupação de sua casa, mas até o momento não recebeu nenhuma resposta.
Tamirat começou a receber mensagens ameaçadoras logo após seu retorno. "Nós não queremos te ver por aqui", dizia uma das frazes. "Você corre risco de perder a vida". Então ele fugiu para a casa de um amigo cristão.
Zamatar Abdi, um oficial de Moyale, disse ter comprado o terreno onde está localizada sua casa, disse Tamirat. Uma máquina de costura de 225 dólares americanos e todos os utensílios domésticos desapareceram. A casa está parcialmente demolida e, inabitável, disse ele.
Tamirat espera reencontrar seus filhos, e que suas queixas e ações judicais, para recuperar seus bens, sejam levadas em consideração.
Pedidos de oração
• Ore para que Tamirat consiga reconstruir sua vida ao lado de seus filhos.
• Peça para que mesmo em meio às dificuldades, Tamirat não desista de servir a Deus.
• Peça a Deus que proteja os cristãos que moram nas regiões de maioria muçulmana da Etiópia.

FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto

20 mai 2012 - Cazaquistão (45º)

Ore por Aleksei Asetov, líder de uma igreja batista não registrada em Ekibastuz, região de Pavlodar, no leste do Cazaquistão. Em 8 de fevereiro de 2012, Asetov foi multado em 485.400 Tenges (equivalente a 2.486 Euros ou 3.273 Dólares) por liderar uma pequena congregação que se reúne em sua casa. O juiz que o sentenciou também baniu a congregação. Foi a primeira vez que a justiça usou a nova legislação de 2011 em uma sentença envolvendo um cristão.

sábado, 19 de maio de 2012

19 mai 2012 Afeganistão

Ore pela permanência dos cristãos afegãos na fé. Todos eles têm de enfrentar o controle total da família. Eles também têm de enfrentar as pressões para desistirem da nova fé. Ore para que o Senhor lhes dê suporte nesse sentido.

YOUCEF NADARKHANI ESCREVE CARTA PARA OS QUE O APOIAM, EXPRESSANDO PERSEVERANÇA E FÉ EM DEUS


“Saudações de seu servo e irmão mais novo em Cristo, Youcef Nadarkhani.
Para: todos os que estão preocupados com minha situação atual.
Primeiramente, gostaria de informar a todos os meus amados irmãos e irmãs que estou em perfeita saúde na carne e no espírito. E que, nesses dias, tento fazer uma abordagem um pouco diferente das outras pessoas, considerando-os como teste e prova da minha fé. Dias, em que tem sido difícil provar lealdade e sinceridade para com Deus; estou tentando fazer o melhor que está ao meu alcance, para permanecer  firme naquilo que aprendi dos mandamentos de Deus.
Youcef Nadarkhani escreve carta para os que o apoiam, expressando perseverança e fé em Deus Preciso lembrar aos meus amados que, embora minha provação esteja sendo longa e, na carne; desejando eu que esses dias acabem, contudo, tenho me rendido à vontade de Deus.
Não sou um político nem sei nada sobre cumplicidade política, mas sei que, enquanto há muitas coisas, em comum, entre culturas diferentes, há também diferenças entre essas culturas ao redor do mundo que podem resultar em crítica. E, na maioria das vezes, a resposta a essas críticas é áspera e consequentemente prolonga nossos problemas.
De vez em quando, sou informado sobre notícias que se espalham na mídia sobre minha situação atual, como por exemplo, ser apoiado por várias igrejas e por políticos famosos que têm pedido minha libertação ou campanhas e atividades de direitos humanos que ocorrem contra as acusações que me são imputadas. Acredito que esse tipo de atividade pode ser útil a fim de alcançar a liberdade e que respeitar os direitos humanos de forma correta pode trazer resultados positivos.
Estimo a todos aqueles que tentam alcançar essa meta. Mas, por outro lado, gostaria de expressar minha discordância com as atividades insultantes que causam estresse e problemas que, infelizmente, são feitas com a justificativa (desculpa) de defesa dos direitos humanos e da liberdade, pois os resultados são tão claros e óbvios para mim.
Procuro ser humilde e obediente àqueles que exercem poder, busco obedecer aos que exercem autoridade concedida por Deus, aos funcionários do governo de meu país; oro para que eles governem o país de acordo com a vontade de Deus e sejam bem sucedidos nisso. Sei que dessa forma tenho honrado a Palavra de Deus e me tornado um com eles, aqueles que estão na mesma situação que eu.
Eles nunca tiveram nenhuma queixa, mas que o poder de Deus se manifeste em suas vidas e, embora algumas vezes lemos que eles têm usado esse direito para se defenderem, pois têm esse direito, eu tampouco sou uma exceção e tenho usado todas as possibilidades, aguardando o resultado final.
Então, peço a todos os amados que orem por mim como diz a santa Palavra. No final, espero que minha liberdade seja preparada o mais breve possível, enquanto as autoridades de meu país a preparam com livre arbítrio, de acordo com suas leis e mandamentos pelos quais são responsáveis.
Que a graça e a misericórdia de Deus estejam sobre vocês agora e para sempre. Amém”.
Youcef Nadarkhani
FonteThe Christian Post
TraduçãoMarcelo Peixoto