sexta-feira, 24 de junho de 2011

Conferência americana anuncia violência religiosa no Vietnã

 Centenas de pessoas se reuniram na igreja de Popu Sang, na Carolina do Norte, para fazer as celebrações da cultura Montagnard e chamar a atenção para os que estão detidos, em prisões do Vietnã, por serem membros de igrejas domésticas cristãs e de outras atividades religiosas.

De acordo com os líderes da conferência, o governo dos EUA está “de olhos fechados” para o que realmente acontece no Vietnã.

A convenção, patrocinada pela Fundação Montagnard, iniciou o evento com uma oração pelos prisioneiros montagnards e suas famílias. O evento chamou a atenção para a repressão severa que os cristãos de Montagnard recebem no Vietnã, pedindo ao governo de Obama que negocie com o governo vietnamita, para que haja um fim na perseguição religiosa no país, ou ele será colocado na lista de Países de Preocupação Específica (CPC).

A conferência contou com a participação de pessoas que foram presas por participarem de igrejas domésticas. Algumas eram ex-prisioneiros, que cumpriram penas de cinco ou mais anos nas prisões comunistas.

Enquanto muitos dos presentes eram nascidos nos EUA, e nunca conheceram a perseguição religiosa, outros vieram fugidos do Vietnã e trouxeram consigo cicatrizes e lembranças da brutalidade que sofreram. Pelo menos 40 dos participantes levaram fotos de seus entes que foram presos ou mortos.

Os montagnards
Scott Johnson, advogado, escritor e ativista dos direitos humanos, tem defendido a causa dos montagnards. Na conferência, ele observou que os montagnards eram aliados dos EUA durante a guerra do Vietnã. Após o término da guerra, essas pessoas têm sido alvos de extrema repressão e genocídios organizados pelo governo vietnamita.

Johnson disse que até o final da guerra, em 1975, um quarto da população de montagnards estimada pagou o sacrifício supremo por sua fé.
“Os montagnards têm sido deliberadamente marginalizados como perdedores da guerra e sobrevivem hoje em um cotidiano de pobreza extrema”, escreveu Johnson no Asian Times.

Tradução: Lucas Gregório 

* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo. 
Fonte: The Epoch Times

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