Os membros dessa importante igreja não registrada se reuniram em uma área pública para realizar o culto de domingo. De acordo com relatos, mais de 1.000 policiais cercaram a área e forçaram os cristãos a entrarem em ônibus. Alguns foram levados para delegacias, e outros para uma escola, onde cantaram louvores enquanto estava sendo mantidos lá. Os dados pessoais de todos que estavam lá foram anotados, e tiveram que assinar uma declaração prometendo não frequentar a igreja Shouwang novamente. Muitos se recusaram e só foram liberados após a meia-noite. O pastor e outros dois membros continuam detidos.
De acordo com a agência ChinaAid, as autoridades de Beijing colocaram 20 líderes da igreja sob prisão domiciliar para que eles não fossem ao culto de domingo. Em um artigo falando sobre a igreja, a The Global Times classificou a reunião como “ilegal” e disse que o interesse do Ocidente no ocorrido era “anormal”.
O governo chinês, temendo que protestos como os do Oriente Médio se espalhassem na China, está fechando o cerco em reuniões públicas não autorizadas. O incidente de domingo é parte da perseguição mais significativa a dissidentes nos últimos anos. Muitos detentos estão desaparecendo. O doutor Fan Yafeng, líder da igreja não registrada em Beijing está preso. Não há notícias sobre o paradeiro do advogado cristão Lao Zhisheng.
A lei só protege atividades religiosas “normais”, e aqueles que escolhem praticar sua religião fora do que é legal estão sujeitos à acusações e penalidades.
Tradução: Missão Portas Abertas
Fonte: Christian Solidarity Worldwide |
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