Os acusados foram convocados a comparecer ao tribunal no dia 15 de setembro para um julgamento classificado como “caso sem precedentes”. O ocorrido provocou uma série de indignações pela Arábia Saudita e, a população tem clamado por uma punição severa.
Segundo fontes locais, o libanês teria dado livros sobre cristianismo à mulher saudita e a convidou a participar de chats religiosos online. Depois de convertida, a moça foi para o Líbano, onde recebeu apoio de um grupo cristão. Acredita-se que agora ela esteja no Reino Unido.
Na Arábia Saudita, além da conversão ao cristianismo ser punida com morte, o Islã, em sua versão extrema e puritana, o wahabismo, é rigorosamente aplicado.
As mulheres não são autorizadas a ter um passaporte sem a permissão de seu guardião (que pode ser o marido, o pai ou algum outro parente do sexo masculino).
Humood Al-Khaldi, advogado da família, declarou que pais, irmãos e primos aguardam o retorno da jovem à sua casa, na Arábia Saudita. Segundo ele, “este é um caso complicado, pois foi afeta os valores islâmicos”. “A lei sobre renúncia do Islã é muito clara. De todo modo, os papéis desempenhados pelos dois homens, em fazer a moça se tornar cristã, deve ser levado em consideração”, completou.
Quanto ao pedido da família pela condenação dos homens envolvidos no caso, o tribunal deve certificar-se primeiro de que a menina foi coagida a se converter ao cristianismo e fugir do país. O tribunal decidirá sobre o assunto.
Estima-se que, hoje, mais de um milhão de cristãos expatriados vivem na Arábia Saudita. Teoricamente, eles são autorizados a praticar sua fé particularmente, em ambientes privados, mas o evangelismo é proibido. Não é permitida a execução pública de qualquer religião não islâmica.
Não é fácil lidar com as pressões emocionais e da sociedade e ainda permanecer firme naquilo em que se acredita. No DVD Mulheres de Igreja Perseguida, assista a relatos de irmãs em Cristo que lutam todos os dias contra o medo e a vontade de desistir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário