O pastor Seng Aroun, da igreja Kon, em Luang Namtha, e outros três cristãos da aldeia de Sounya tinham se encontrado na casa de um homem chamado Kofa para realizar um culto no domingo. As autoridades prenderam os quatros e os detiveram em uma prisão local. Todos, menos o pastor, foram liberados três dias depois.
O cristianismo é uma religião minoritária no Laos, totalizando cerca de 150 mil pessoas, principalmente protestantes e católicos. Em Sounya, os cristãos têm enfrentado uma crescente oposição por parte das autoridades, desde a conversão de 400 pessoas em 2002.
Outro caso foi na província de Udomsai, onde Bounchan Kanthavong está para ser libertado da prisão, após cumprir a pena de 12 anos, sentenciada em 1999, por ter-se convertido e pregado o evangelho abertamente.
Kanthavong disse à sua esposa, Sengkham, durante uma visita dela à prisão, que os funcionários lhe disseram que o soltariam, se ele renunciasse à fé cristã e se afastasse do que acreditava.
Sengkham se tornou uma figura de liderança na igreja local protestante. Kanthavong também alertou, antes de sua prisão, que os funcionários do governo estavam prestes a prendê-lo por causa de suas atividades religiosas. Ele foi, então, acusado de traição e sedição.
Agências de direitos humanos estão pedindo ao governo que reconsidere a sentença de Kanthavong e o liberte imediatamente por razões de liberdade religiosa, que tem garantia nas leis do Laos e, portanto, as atividades de Kanthavong não deveriam ser entendidas como traição ou sedição.
Tradução: Lucas Gregório
Fonte: The Diplomat |
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