Pouco se sabe sobre a República Democrática Popular da Coréia. Para aqueles que conhecem a Igreja Perseguida, a primeira lembrança é que esse é o pior lugar no mundo para ser um cristão. Mas e depois? O que mais tem pra pensar?
As informações são tão escassas que é difícil saber o que é certo e o que é errado. E aonde não há certezas, sobram especulações. Diversas notícias já foram anunciadas e debatidas pela mídia. Não são notícias que surgem do nada: o mundo está observando esse país que, apesar de tão fechado, não pode ocultar tudo o que faz. E provavelmente nem quer.
Você não pode conhecer a Coréia do Norte através do Google street view, mas pode realmente ir para lá – em uma visita guiada pelo governo. Kim Jong-il, o presidente, não possui um perfil em nenhuma rede social, mas no site oficial do país você pode ler sua biografia oficial, e visitar links sobre a Coréia, área de downloads e até uma loja virtual.
Esse site poderia ser tido como mera propaganda política. Mas, em meio a links e fotos, me surpreendi com a imagem de Kim Jong-un, filho do presidente e seu possível sucessor, até pouco tempo desconhecido da mídia, de maneira natural, sem alardes. Ora, mas esse é um dos grandes debates do momento: quem assumirá o poder no lugar de Kim Jong-il. Tem que ter algum alarde!
A estabilidade da Ásia é atualmente delicada; se o presidente da Coréia do Norte morresse de maneira repentina, o que poderia acontecer? No meio dessa indefinição, um novo conflito armado poderia surgir.
Então, o nome de Kim Jong-un surgiu na mídia, e sua foto está no site oficial do governo. Mas, se ele vai ser o sucessor, por que não há logo uma explicação no site oficial? Posso arriscar uma resposta, válida não só para esse caso, mas para quase tudo no mundo da política: tudo que não tem definição oferece mais possibilidades.
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