domingo, 15 de janeiro de 2012
Coreia do Norte anuncia a libertação de prisioneiros
As anistias para prisioneiros costumavam ser concedidas duas vezes por ano na Coreia do Norte até o ano de 2005. Depois disso, só ocasionalmente presos eram libertados antes de suas sentenças serem cumpridas.
Somente os prisioneiros que são vistos como pessoas que foram “reeducadas” durante o período de prisão são libertados.
Pessoas presas em prisões para políticos nunca são libertadas, porque são consideradas como “incuráveis”. Nas prisões políticas também se encontram refugiados que são suspeitos de estarem em contato com sul-coreanos e oponentes ideológicos, como por exemplo, os cristãos.
Os presos que são libertados tem muita sorte, pois saem de lá com vida, diferente de muitos outros que morrem nas prisões. No entanto, a libertação de prisioneiros pode ser uma boa notícia para eles, mas pode ser ruim para outros, pois o país depende muito da produção que é realizada nas prisões, ela é uma força de trabalho barata e substituível.
Cristãos passam por terríveis experiências dentro das prisões. “Eu estava em um pequeno campo, e não havia sido preso por ser cristão e sim porque havia ido para a China. Todo dia alguém morria e eu era forçado a carregar o corpo da pessoa e enterrá-la”, diz um cristão.
“Um dos membros da minha família está preso até hoje. Não me atrevo a pensar no que pode estar acontecendo com ele. É muito doloroso para mim”, completa o ex-prisioneiro.
Mais de 1 por cento da população norte-coreana acorda em prisões e campos de trabalhos forçados a cada dia. Existem campos de prisioneiros que abrigam 10 mil pessoas e, provavelmente, dezenas de menores de idade.
Prisioneiros têm alimentações negadas e não recebem assistência médica necessária nas prisões. Além disso, estão sujeitos a torturas físicas e psicológicas e condições perigosas para se trabalhar. Os prisioneiros costumam trabalhar 18 horas por dia.
Ore pelos cristãos que vivem e sofrem com a perseguição na Coreia do Norte. Lembre-se que as nossas orações podem fortalecer e encorajar nossos irmãos que passam por tantas dificuldades por amarem o Evangelho
FontePortas Abertas Internacional
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