quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Pastor e família têm pedido de asilo político negado
O Pastor Omar Gude Perez, sua esposa e seus dois filhos tiveram autorização de asilo político concedida pelos EUA, mas o governo de Cuba recusou a permissão.
Depois de receber asilo nos EUA em julho, o casal foi informado por um funcionário do governo que não receberiam os vistos de saída. Após a cobertura negativa da imprensa, funcionários disseram à família que eles receberiam logo a autorização para sair.
Já se passaram três meses desde que o governo cubano lhes prometeu as autorizações para receberem o asilo político, mas ainda não tiveram nenhum contato vindo das autoridades. A família disse à CSW estar preocupada com essa demora e com as mensagens contraditórias.
O Pastor Gude é o líder nacional de uma rede de igrejas que tem crescido muito rapidamente, chamada de Movimento Apostólico. O pastor serviu nesse movimento por quase três meses e foi preso por 6 meses, após receber falsas acusações.
Ele saiu da prisão no início deste ano, mas agora está proibido de pregar o evangelho a outras pessoas, de organizar reuniões e de viajar para fora de sua cidade, Camaguey.
A pressão sobre outros pastores em Cuba também está aumentando. Outro casal de pastores da mesma rede de igrejas em Camaguey tem sido repetidamente citado pelos funcionários do governo, que os estão ameaçando com prisões e com o fechamento forçado da igreja.
Recentemente, Benito Rodríguez e Bárbara Guzmán foram intimados a comparecer no Ministério de Justiça Local, no dia 11 de outubro, onde foram multados em 200 pesos cubanos (cerca de um mês de salário em Cuba).
No mês passado, um pastor batista da província de Santa Clara, Mario Feliz Lleonart Barroso, foi posto sob prisão domiciliar em várias ocasiões. Alertaram a família dele de que poderia se tornar alvo de um “ato de repúdio”.
FonteChristian Solidarity Worldwide
TraduçãoLucas Gregório
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário