sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Futuro incerto para os cristãos do país


UForças de oposição estão fechando o cerco contra o ditador líbio, o coronel Mummar Kadhafi, o que traria o fim da guerra civil que está causando estragos no país que é rico em petróleo no norte da África.

Espera-se muito que o Conselho Nacional de Transição, o governo provisório definido para dirigir a transição de Kadhafi, crie melhores relações com o Ocidente. A principal mídia do país disse que os líbios nunca tiveram tanta liberdade para expor suas opiniões.

No entanto, existe uma preocupação se alguns militantes islâmicos no novo regime irão querer restringir, ou até mesmo excluir, com a liberdade religiosa no país. Talvez, os mais vulneráveis nessa nova era que está começando sejam a população cristã, minoria no país.

Embora a população da Líbia seja formada por 97% de muçulmanos, existem duas principais igrejas católicas em Trípoli e em Benghazi. Atualmente, apenas 23 sacerdotes servem cerca de 80 mil fiéis.

Sob o regime de Kadhafi, a igreja católica funcionava livremente em partes, sem muita interferência do governo. Durante esse tempo de revoltas, as relações entre cristãos e muçulmanos foram relativamente boas.

Quanto ao conflito que está em curso, o bispo de Trípoli, Giovanni Martinelli disse: “é um momento historio para o país, pois existem muitas pessoas que estão sofrendo e morrendo. Nós, os cristãos da Líbia, temos que ajudar com aquilo que temos e assim daremos um poderoso testemunho para todas”.

Tradução: Portas Abertas


Fonte: Persecution

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