Muçulmanos influentes do local fizeram uma queixa à polícia contra a administração do hospital, que fica a 32 quilômetros de Islamabad e foi criado pela Igreja Presbiteriana Unida. Os muçulmanos Malik Abdul e Riaz Razzak fizeram queixas contra o hospital, dizendo que o compraram, mas os administradores se recusam a entregá-lo. Eles também acusam a gerência do hospital de blasfêmia, mas isso não está incluído nas acusações registradas.
Após o arquivamento das queixas, Malik Muhammad, Malik Abdul e Riaz Razzak foram ao hospital para prender os administradores acusados. Quatro funcionários foram liberados. O diretor do hospital, Asquenas Lall, rejeitou as acusações feitas.
“A propriedade não foi vendida”, disse ele. “Malik, com a ajuda de seus filhos e do PMLN (Liga Muçulmana do Paquistão Nawaz), criou esse processo contra a administração deste hospital. O hospital pertence à Missão Presbiteriana Unida e apenas ela pode vender a propriedade. Esta é uma tentativa de assumir uma propriedade missionária à força”.
O bispo Anthony Rufin foi ao hospital cristão em Taxila e contatou vários líderes e ativistas cristãos. Saqib Zafar, oficial da Coordenação Distrital (DCO), viajou a Taxila e ordenou que houvesse uma investigação imediata sobre o assunto.
“A investigação inicial revelou que as alegações contra o hospital são falsas”, disse Zafar. “Houve apoio de algum político influente. Nós queremos ter certeza de que os culpados serão presos.”
“Esta não é a primeira tentativa de pessoas que querem tomar propriedade de entidades missionárias”, disse o bispo Anthony. “O hospital em Taxila já foi alvo de muitos outros grupos no passado”.
Samson Sharaf, diretor de faculdade e ativista católico, também condenou o incidente e visitou o hospital em Taxila. “O sentimento religioso contra os cristãos é explorado por pequenos interesses pessoais”, disse ele. “E tudo isso poderia ter gerado tumultos e incêndios em larga escala, como em Gorj. Uma grande tragédia foi evitada.”
Tradução: Portas Abertas
Fonte: AsiaNews |
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