quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hospital cristão sofre ataque

Uma recente tentativa de um grupo de muçulmanos de assumir um hospital cristão em Taxila, Paquistão, foi frustrada.

Muçulmanos influentes do local fizeram uma queixa à polícia contra a administração do hospital, que fica a 32 quilômetros de Islamabad e foi criado pela Igreja Presbiteriana Unida. Os muçulmanos Malik Abdul e Riaz Razzak fizeram queixas contra o hospital, dizendo que o compraram, mas os administradores se recusam a entregá-lo. Eles também acusam a gerência do hospital de blasfêmia, mas isso não está incluído nas acusações registradas.

Após o arquivamento das queixas, Malik Muhammad, Malik Abdul e Riaz Razzak foram ao hospital para prender os administradores acusados. Quatro funcionários foram liberados. O diretor do hospital, Asquenas Lall, rejeitou as acusações feitas.

“A propriedade não foi vendida”, disse ele. “Malik, com a ajuda de seus filhos e do PMLN (Liga Muçulmana do Paquistão Nawaz), criou esse processo contra a administração deste hospital. O hospital pertence à Missão Presbiteriana Unida e apenas ela pode vender a propriedade. Esta é uma tentativa de assumir uma propriedade missionária à força”.

O bispo Anthony Rufin foi ao hospital cristão em Taxila e contatou vários líderes e ativistas cristãos. Saqib Zafar, oficial da Coordenação Distrital (DCO), viajou a Taxila e ordenou que houvesse uma investigação imediata sobre o assunto.

“A investigação inicial revelou que as alegações contra o hospital são falsas”, disse Zafar. “Houve apoio de algum político influente. Nós queremos ter certeza de que os culpados serão presos.”

“Esta não é a primeira tentativa de pessoas que querem tomar propriedade de entidades missionárias”, disse o bispo Anthony. “O hospital em Taxila já foi alvo de muitos outros grupos no passado”.

Samson Sharaf, diretor de faculdade e ativista católico, também condenou o incidente e visitou o hospital em Taxila. “O sentimento religioso contra os cristãos é explorado por pequenos interesses pessoais”, disse ele. “E tudo isso poderia ter gerado tumultos e incêndios em larga escala, como em Gorj. Uma grande tragédia foi evitada.”

Tradução: Portas Abertas 


Fonte: AsiaNews

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