sábado, 16 de julho de 2011

De 1º a 30 de agosto




As implicações do Ramadã nos pobres

O aumento dos preços dos direitos comuns, tais como alimentos para animais e outras necessidades diárias em países muçulmanos durante o mês de jejum, acrescentam um enorme sofrimento para o povo pobre. Os muçulmanos consomem mais alimentos e artigos de luxo durante o ramadã do que em outras épocas do ano.  Um homem em jejum vai consumir mais alimentos no total do que um homem que não está em jejum na mesma família.  Devido à alta procura desses alimentos e artigos os governos aumentam a oferta dos gêneros e consequentemente os comerciantes não conseguem manter os preços baixos. Além disso, nessa época muitos muçulmanos costumam chegar mais tarde e sair mais cedo do trabalho.
Este ano, o Ramadã acontecerá do dia 1º ao dia 30 de agosto.

O significado para os muçulmanos

Para os muçulmanos, o Ramadã é um mês de bênção que inclui oração, jejum e caridade. É neste período que eles têm de demonstrar maior zelo religioso e cuidado com os pobres e marginalizados da sociedade. Se alguém comer, beber ou tiver relações sexuais durante este período, deverá alimentar 60 pobres ou jejuar por 60 dias.
Em muitas mesquitas, durante o Ramadã, os versos do Alcorão são recitados todas as noites em orações conhecidas como Tarawih. No final do Ramadã, a escritura completa deve ter sido recitada.
O Ramadã tem para os muçulmanos um significado espiritual; eles acreditam que através da oração e jejum podem se aproximar de Alá, renovar a fé, reforçar os valores da família, e ter uma maior compreensão de seu papel civil e religioso na comunidade, tanto individual quanto coletivamente. Além disso, é o período no qual os muçulmanos leem mais assiduamente o Alcorão e aumentam sua participação em reuniões nas mesquitas. Mas é também um período de muita festividade e confraternizações entre os muçulmanos — em alguns lugares os dias do eid ul-fitr (quebra do jejum) são considerados feriados.


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