Autoridades iranianas fecharam, recentemente, uma das quatro igrejas que fazem culto em língua persa que restaram em Teerã. Em 5 de junho, a Guarda Revolucionária de Inteligência ordenou que os líderes da Igreja Assembléia de Deus cessassem todas as atividades e ameaçaram confiscar as instalações da igreja se a ordem não fosse cumprida.
Anteriormente, a igreja já havia recebido permissão para fazer cultos que atendessem membros assírios. Com o tempo, eles iniciaram um culto em língua persa aos domingos. Essa atividade atraiu mais pessoas. A igreja começou a crescer rapidamente, o que chamou a atenção das autoridades. Persa é a língua oficial do Irã, e quase toda a população fala persa.
“Devido ao número crescente de fieis de língua persa, tornamo-nos motivo de preocupação para as autoridades. Agora eles querem que encerremos nossas atividades”, declarou Monsour Borji, um cristão iraniano defensor dos direitos humanos.
Com essa determinação das autoridades do Irã, restam apenas três igrejas que ministram em língua persa.
Muitos no Irã relatam um aumento nos esforços do governo para erradicar o cristianismo, visando igrejas tanto em casas como em prédios oficialmente autorizados a funcionar. Vários membros das igrejas cristãs foram presos ou perderam seus empregos.
O regime espera para suprimir o cristianismo através da identificação de pastores e cristãos, prendendo-os e torturando-os na prisão.
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