quarta-feira, 11 de julho de 2012
Ameaças aumentam após vitória de presidente islâmico
Fontes no Egito, que permaneceram anônimas por questões de segurança, afirmam que, após a vitória de Mursi, nas urnas, a Igreja tem sentido mais hostilidade por parte de muçulmanos do ramo salafista.
As fontes também afirmam que pregações sobre o islamismo têm sido feitas com mais frequência. Essas pregações são feitas nos alto-falantes das mesquitas, e podem ser ouvidas nas ruas ao redor.
Igreja sob ameaça
Segundo outro relato, transmitido pela mesma fonte, um grupo de cristãos coptas que visitava o monastério de uma vila remota foi convidado a se retirar da região, por um grupo que comemorava a vitória do presidente Mursi.
O grupo, composto por mais de cem muçulmanos, rodou o monastério e ameaçou incendiá-lo se o bispo não atendesse suas exigências. O bispo cedeu às ameaças e pediu que os visitantes fossem embora.
Na saída da vila, o ônibus de turistas cristãos foi apedrejado pelo grupo.
Quando os cristãos contataram a polícia, pedindo ajuda, eles foram aconselhados a não receber mais visitas, a fim de “resolver o problema”.
Quando os visitantes saíram, o grupo, composto por salafistas e radicais, voltou à igreja e reiterou as ameaças, acrescentando que a igreja seria destruída se as exigências não fossem obedecidas.
“Nunca mais abram as portas de sua igreja para visitantes de fora”, disseram.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoPortas Abertas Brasil
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