As autoridades prenderam Said Musa, de 45 anos, em 31 de maio, dias após a TV local Noorin transmitir imagens de um batizado de cristãos afegãos. Embora houvesse outras prisões em maio e junho, Musa é o único cristão conhecido que enfrenta um processo judicial.
As estritas leis islâmicas ainda estão em curso no Afeganistão, onde foi tirada do regime talibã, em 2001.
Em junho autoridades forçaram Musa a renunciar ao cristianismo publicamente na televisão, mas o mantiveram na prisão, sem revelar as acusações contra ele. Na prisão, Musa disse abertamente que era um seguidor de Jesus.
Em uma carta enviada por Musa, escrita a mão no mês passado, para a igreja mundial, o presidente dos EUA, Barack Obama e os chefes da OTAN, o cristão diz que era verbal e fisicamente abusados por seus captores e outros prisioneiros de Ouliat, a prisão em Cabul.
Em sua carta, Musa aludiu à falta de justiça que enfrentou na prisão, dizendo que o procurador havia dado ao juiz um relatório falso sobre ele e também exigiu um suborno do cristão.
Os cristãos locais e monitores da liberdade religiosa têm expressado preocupação de que a Musa pode ser um exemplo.
"Este é um tipo de um caso de teste para ver qual lei prevalece no país: a sharia [lei islâmica] ou acordos internacionais", disse um defensor da liberdade religiosa cristã em condição de anonimato.
Tradução: Carla Priscilla Silva
Fonte: Compass Direct |
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