sábado, 30 de junho de 2012
Panorama Mundial da Perseguição Religiosa
Há vários tipos de perseguição religiosa, esse é um tema que não está limitado a um sistema político, econômico ou mesmo religioso, embora estas três sejam as formas mais conhecidas e organizadas de intolerância religiosa. Mas a perseguição ou intolerância religiosa, está presente também nas micro-relações como: família, profissão, vizinhos, extremistas religiosos, etc. Há uma linha muito tênue que define quando e como ocorre uma perseguição religiosa, seja ela perpretada por um governo ou por um indivíduo.
Independentemente das razões pelas quais a perseguição religiosa aconteça, e são muitas, o fato é que a liberdade religiosa tem sido negada e a evangelização é, na maioria das vezes, restrita ou proibida aos cristãos em vários países e em todos os continentes do mundo.
O número de pessoas mortas por sua fé no século passado, (20), foi muito maior do que em qualquer outra época da história da Igreja, guardadas as devidas proporções, já que o número que cristãos hoje é muito maior do que fora, por exemplo, no Império Romano.
Esse é um tema tão atual, que veículos de comunicação seculares como a revista IstoÉ, publicou em seu site uma matéria que trata da perseguição, principalmente no Egito e em outros países de maioria muçulmana.
Embora, a perseguição religiosa não seja um tema que se restrinja à esfera islâmica, essa matéria trata de uma reliadade pouco conhecida e abordada e traz números verídicos sobre a perseguição enfrentada pela Igreja de Cristo no mundo muçulmano. Clique aqui para ler a matéria.
A Igreja de Cristo continua sofrendo intolerância religiosa nos seus mais variados níveis e das mais variadas formas.
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto
30 jun 2012 Azerbaijão (25º)
Ore pela Igreja do Azerbaijão. As autoridades continuam a invadir as reuniões nas casas dos cristãos. Ore para que as pressões acabem e que os cristãos pratiquem sua fé livremente.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Acusado de terrorismo contra igrejas é condenado, na Indonésia
Umar Patek, foi condenado na última quinta-feira,(21), ao ser considerado culpado de seis acusações, incluindo assassinato, fabricação de bombas e terrorismo.
Ele foi acusado de coordenar diversos ataques a igrejas, em Jacarta, na véspera de Natal do ano 2000, como parte de um grande ataque a 25 igrejas de onze cidades, por militantes do grupo islâmico, Jemaah Islamiyah. Na época, 19 pessoas, a maioria cristãos, foram mortos.
Patek também foi condenado por fabricar explosivos que foram usados nos atentados de Bali, em 2002, nos quais 202 pessoas morreram, a maioria estrangeiros.
Os cristãos na Indonésia sofreram impiedosos ataques, de grupos radicais islâmicos, entre 1999 e 2002, nos quais mais de 6.000 pessoas morreram.
Patek era um dos terroristas mais procurados da Indonésia, passou quase uma década fugindo da polícia, antes de ser descoberto na cidade paquistanesa de Abbottabad, vários meses antes de Osama Bin Laden ser morto na mesma cidade.
Ele era o último acusado, dos atentados de Bali, que esperava julgamento. Uns foram executados, mortos em batidas policiais, outros estão cumprindo prisão perpétua.
A promotoria pediu ao tribunal pena de morte para Patek, mas foi-lhe dada uma sentença mais branda, por ele ter cooperado com a polícia, e também por ter feito um pedido público de desculpas às famílias das vítimas, aos cristãos e ao governo.
FonteBarnabas Fund
TraduçãoMarcelo Peixoto
Sexta-feira, 29 de junho, Afeganistão (2º)
Ore para que o povo do Afeganistão tenha desejo de receber a mensagem de alegria e de esperança. Ore para que os obstáculos sejam removidos, permitindo que a mensagem do evangelho seja abraçada.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Ore pelos ex-muçulmanos neste Ramadã
Os cristãos que vivem em países muçulmanos são muito cautelosos ao praticar sua fé em Cristo, principalmente, durante o Ramadã. Esse é um momento especial do ano, quando os muçulmanos jejuam do nascer ao pôr do sol por um mês.
Em Bangladesh, a maioria dos restaurantes fecha, e durante o dia operam na estrita observância do que, descreveu Sarah*, uma cristã de 34 anos de idade, da capital Dhaka.
“Durante este mês, é ofensivo comer ou beber na presença de um muçulmano”, diz ela. "Certa vez, quando eu trabalhava para uma organização sem fins lucrativos, os meus colegas trouxeram comida ao escritório durante o Ramadã, porque a lanchonete estava fechada; me lembro que eles precisaram comer em segredo”.
Este ano o Ramadã terá início do dia 20 de julho e é aguardado ansiosamente por todos os muçulmanos do país.
"Embora eu não devesse dizer isso publicamente, tenho uma convicção pessoal de que, no mês do Ramadã os muçulmanos ficam mais sensíveis a se entregar a Cristo", acrescentou.
"Os muçulmanos tratam o Ramadã com reverência," compartilha Sarah, "e eles tendem a refletir mais e a estar mais sensíveis sobre as crenças e práticas islâmicas. Assim, durante o Ramadã, nós (cristãos) precisamos ter mais cuidado ao realizar atividades em nossas igrejas, especialmente seminários, treinamentos, e outros programas".
Os cristãos de origem muçulmana, em Bangladesh, precisam ter muita cautela durante o Ramadã. Eles podem facilmente incomodar os muçulmanos do país, mesmo que ajam com amor e piedade. Considerados como apóstatas, esses cristãos são frequentemente expulsos de suas comunidades, deserdados e desprezados por suas famílias, e muitas vezes ameaçados de morte.
Ex-muçulmanos compõem cerca de 5% da população cristã de Bangladesh, que hojé é de 1,36 milhões. Eles estão legalmente livres para praticar sua fé em Cristo, mas devem fazê-lo com muita sensibilidade e precausão em suas comunidades de maioria muçulmana.
Pedidos de oração
• Ore por proteção do Senhor aos nossos irmãos e irmãs de Bangladesh, especialmente aqueles que são de origem muçulmana.
• Peça por sabedoria e discernimento aos cristãos Bengali ao se relacionarem com os muçulmanos durante o Ramadã.
• Ore pelos programas da Portas Abertas nas várias regiões de Bangladesh que beneficiam os ex-mulçumanos.
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto
Quinta-feira, 28 de junho, Líbano*
Ore pela liderança dos acampamentos de jovens. Ore para que haja verdadeiro encorajamento dos participantes e que eles tenham a habilidade de liderar os jovens.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Desembargador decidirá destino de Igreja, no Azerbaijão
“Eles estão chateados mas ao mesmo tempo continuam esperando pela melhor decisão" disse Mechti Suleymanov, presbítero da Igreja Graça Maior, em Baku, Azerbaijão, que existe há 20 anos”.
O juiz, Tahira Asadova, do Tribunal Administrativo Econômico de Baku, ordenou em 25 de abril, que a Igreja Graça Maior fosse "destruída", após o Comitê Estatal das Organizações Religiosas (SCWRO), abrir um processo contra ela por não ter registro no comitê. A ordem tem como objetivo a interrupção de todas as atividades ilegais da igreja.
A igreja recorreu da decisão em 24 de maio e está à espera de outro julgamento, marcado para 17 de julho, por um juiz no Tribunal de Apelações, de Baku.
"Se o tribunal mantiver a decisão, não teremos direito de nos reunir como igreja", disse Suleymanov. Se continuarmos a nos reunir, então eles nos perseguirão".
A Igreja Graça Maior tem registro no Ministério da Justiça desde 1993, e deu cópias desse registro ao SCWRO. Segundo a agência de notícias, Forum 18, o Comitê não solicitou, em momento algum, a reapresentação de qualquer documento.
Os líderes da Igreja disseram tambem que o comitê só os informou sobre a necessidade de se registrar após o prazo de entrega do documento ter se expirado.
Interesses políticos
Os maiores problemas que a Igreja Graça Maior tem enfrentado são parte de uma grande repressão do governo contra a religião, no Azerbaijão, dizem os membros da igreja.
A população do Azerbaijão é 87,6% muçulmana, embora o governo se denomine laico e a liberdade religiosa seja garantida pela Constituição, o SCWRO exige que todos os grupos religiosos tenham registro no governo.
Matti Sirvio, um dos fundadores da da igreja, disse que vê a repressão sobre os cristãos, como uma tentativa do governo de ter o apoio político dos grupos islâmicos do país.
Em dezembro de 2011, as autoridades prenderam o pastor de uma igreja em Neftechala que não era registrada no SCWRO. Autoridades apreenderam Bíblias, livros, revistas e gravações de áudio e vídeo. Inicialmente, as autoridades também fecharam o templo da congregação e interrogaram os membros da congregação. O pastor da igreja, Telman Aliev, foi multado, mas se recusou a pagar a multa. Ele ainda lidera a congregação.
Apenas duas igrejas protestantes no Azerbaijão tiveram seus cadastros aprovados. A esmagadora maioria dos registros aprovados foi concedida a grupos muçulmanos xiitas.
Ambos, Sirvio e Suleymanov, disseram que as mudanças recentes exigidas pelo SCWRO resultarão na resolução favorável à Igreja Graça Maior no tribunal. Até lá, disse Suleymanov, a igreja vai esperar.
"Os membros da Igreja estão tranquilos. Eles sabem que não há nada a ser feito sobre isso, que têm apenas que confiar em Deus", disse ele.
FonteCompass Direct
TraduçãoMarcelo Peixoto
Quarta-feira, 20 de junho, Mianmar (33º)
Cristãos entre o povo muçulmano Rohinya desejam a Palavra de Deus. Mas a Bíblia ainda não está disponível em seu idioma e apenas alguns deles sabem ler. Peça ao Senhor para mandar obreiros com o desejo e compromisso de servir aos cristãos Rohinya.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Candidato da Irmandade Muçulmana vence eleições presidenciais, no Egito
Mohammed Mursi, (60), candidato do Partido Liberdade e Justiça, braço da Irmandade Muçulmana, venceu as eleições presidenciais, no Egito, com 51,73% dos votos válidos. A Irmandade Muçulmana foi perseguida ao longo de seus 84 anos de história e durante o regime de Mubarak ficou na ilegalidade.
A outra opção de voto para os egípcios era, Ahmed Shafiq, que fora primeiro-ministro durante a gestão Mubarak. Boa parte da população egípcia não queria a eleição de Shafiq, temendo que ele reproduzisse o que foi o regime anterior.
Em seus discursos, Mursi fez contínuas referências à Lei Islâmica (Sharia), e a seu projeto de renascimento islâmico (‘nahda’) em todas as áreas da nação, algo comum para um membro da Irmandade Muçulmana egípcia cujo lema político é “O Islã é a Solução”.
Em seu primeiro discurso, feito ontem, após o resultado final da eleição, Mursi disse que “respeitará os direitos das mulheres e crianças, os direitos humanos e os acordos internacionais”. Ele disse também que “não permitirá qualquer tipo de interferência em assuntos internos, protegendo a soberania nacional, e não apoiará interferências em outros países”.
Resta saber quais as implicações reais que a escolha de Mursi ao cargo de presidente trará aos egípcios, principalmente aos cristãos, que são minoria e que carecem de direitos e deveres iguais aos demais cidadãos. Resta saber se o novo presidente governará para todos ou para apenas uma parcela da população.
O que de fato acontecerá com o Egito e com os cristãos desse país, ainda não sabemos, mas podemos orar pedindo a Deus que abençoe esta nação e Seus filhos.
Pedidos de oração
• Ore para que esse momento de transição politica no Egito seja pacífico e bem sucedido.
• Ore para que o novo governo trabalhe pelo bem de todos os egípcios, independente de suas opções religiosas.
• Peça a Deus que acrescente mais fé no coração dos cristãos egípcios, de modo que alcancem um futuro com mais liberdade e oportunidades.
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto
Terça-feira, 26 de junho, Marrocos (29º)
Nos últimos meses, a polícia tem pressionado os cristãos ao prendê-los sem motivo. O objetivo deles é alertar os marroquinos que “ser cristão é errado”. Ore para que esses irmãos se mantenham firmes.
domingo, 24 de junho de 2012
As últimas notícias sobre Aasiya Bibi
Como a primeira mulher a ser condenada à pena de morte pela lei de blasfêmia do Paquistão, ela destaca a situação atual dos direitos humanos e da dignidade no sistema legal deste país.
Seus longos anos de prisão não foram um mar de rosas. Para sua própria segurança, a Portas Abertas no Paquistão, têm sido cautelosa ao dar informações sobre sua situação àqueles que fazem perguntas e querem ajudá-la de alguma forma. Por questões de segurança, sua própria família foi forçada a se esconder, sua vida pessoal foi atingida em todos os sentidos. A unica informação que temos é de que ela continua presa e tem pouco ou nenhum contato com outras pessoas. Quaisquer advogados ou ativistas que se envolvam em seu caso, colocam ainda mais risco à vida de Aasiya, assim como à sua família.
A Igreja no Paquistão é muito grata aos cristãos ao redor do mundo que fielmente oram por Aasiya. Enquanto sua situação continua instável, e dois homens (ministros) foram mortos por falar contra a injustiça da lei de blasfêmia, o fato é que ela ainda está viva, e isso é resposta de oração.
Ao longo dos anos a lei de blasfêmia tornou-se cada vez mais perigosa e cruel aos cristãos e outras minorias na República Islâmica. Mais de 4.000 casos de blasfêmia foram registrados pelos tribunais desde 1978.
Aasiya é um caso clássico. Quando as comunidades se cansam dos cristãos em seu meio ou simplesmente quando querem tomar as posses de uma minoria, fazem uma lavagem cerebral sobre os perigos de ter esses 'infiéis' por perto. Uma vez que a acusação de blasfêmia foi realizada e o caso registrado, há pouca esperança de evitar a prisão.
Aasiya foi, por semanas e meses, torturada emocionalmente e sofreu insultos por parte dos muçulmanos locais. Fontes locais dizem que à Aasiya foi negada água do poço e a permissão para usufruir dos grãos durante a colheita. Foram esses ataques contra a sua fé que a levaram a questionar o Islã e a defender suas próprias crenças.
Aasiya não é apenas uma pobre figura atrás das grades. Ela é uma mulher, uma esposa, uma mãe, uma irmã, e uma filha. A igreja que ora por ela precisa se lembrar que ela é uma mulher real, e que tudo o que enfrenta no seu cotidiano é real.
Infelizmente, não há nenhuma "nova" informação sobre o caso Aasiya Bibi. Ultimamente, uma onda de informações superfíciais tem surgido no Paquistão e no exterior, mas dificilmente qualquer uma delas é confiável. Como as informações não são comprovadas, divulgá-las pode colocar Aasiya em risco, por isso as equipes de campo são cautelosos ao divulgar informações sobre ela.
Embora os políticos e líderes do governo queiram resolver a situação de Aasiya, uma questão crucial permanece sem resposta: "Quem realmente controla o país"? O presidente, o Primeiro-Ministro ou os membros do Parlamento? Ou os grupos radicais como o Talibã e a Al Qaeda?
No contexto de um país dilacerado pela violência e pelo terrorismo, a história de Aasiya Bibi passou a representar as necessidades de outros cristãos que buscam justiça e socorro. Sua história mostra à igreja local e à Igreja ao redor do mundo a necessidade de não deixar de orar e de acreditar na libertação de Aasiya, e de milhões de outros cristãos, que passam pelas mesmas dificuldades.
Pedidos de oração
• Louve a Deus pela vida Aasiya Bibi, seu testemunho corajoso de não negar a Cristo mesmo na prisão.
• Ore para que, Aasiya Bibi seja visitada por Jesus dentro da prisão, e que as orações dos irmãos por ela possam fazê-la espiritualmente livre, quebrando as cadeias do isolamento, medo e desesperança, assim como Paulo e Silas experimentaram em Atos 16.
• Ore para que caso de Aasiya Bibi vai seja usado por Deus de alguma forma, para reverter os esforços de Satanás de intimidar os cristãos do Paquistão, que ao invés disso a fidelidade de Deus se mostre ao Seu povo.
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto
Segunda-feira, 25 de junho, Líbia (26º)
Ore pela união da Líbia, tendo em vista que a cidade de Benghazi, localizada no leste do País, declarou que vai se tornar uma região semi-autonoma, e que já elegeram seu líder. Ore para que os dois lados cheguem a um acordo sobre como governar o país e evitar mais conflitos.
sábado, 23 de junho de 2012
Convertido ao cristianismo, perde esposa e filhos no Sudão
Hoje, o ex-muçulmano está de volta ao Sudão, lutando para recuperar sua família, depois que seus sogros obrigaram sua esposa a voltar ao Islã e se divorciar dele. Um tribunal sudanês concedeu à esposa de Khalil a guarda de seus dois filhos e o proibiu de visitá-los, disse ele. Ele teme que se continuar lutando pela guarda das crianças, possa enfrentar ameaças e ser acusado de "apostasia".
Em agosto do ano passado sua sogra os visitou no Egito, ele explica.
"Sem o meu consentimento, ela pegou a minha esposa e meus filhos e os trouxde de volta ao Sudão", disse Khalil.
O casal havia fugido do Sudão, após receber ameaças de outros casais muçulmanos, pouco antes do referendo no qual foi votada a independência do sul do Sudão do restante do país, em nove de janeiro de 2011.
Nos e-mails que enviou para amigos no Sudão, Khalil compartilhou sua nova fé.
Sem receber qualquer tipo de notícias sobre a sua família, depois que sua sogra os levou de volta para o Sudão, Khalil decidiu voltar ao país para procurá-los. Ele ficou chocado ao descobrir que sua mulher, Manal Hassan, tinha pedido o divórcio alegando que ela era muçulmana e ele cristão.
Khalil, que se converteu ao cristianismo em 2001, e conheceu Hassan, sua esposa, em 2007. Naquela época ela havia dito que não era cristã e nem muçulmana, e eles se casaram em uma cerimônia não-religiosa. A família muçulmana da noiva descobriu que Khalil era cristão, mas não tinha objeção ao casamento, disse ele.
Em 2010 o casal se filiou a uma igreja e se tornaram muito ativos nela; mas a oposição de suas famílias cresceu, levando-os a fugir para o Egito no início de 2011.
Em fevereiro desse ano, Khalil decidiu recorrer da sentença de divórcio. Sua esposa tinha apresentado uma cópia do certificado que continha um testemunho de Khalil e que provava que ele é cristão, no entanto, e isso não era prova suficiente para que o juiz anulasse o casamento e desse a guarda dos filhos a Hassan por supostamente praticar a "religião popular "- o Islã.
Apesar da decisão do tribunal de que Khalil não têm sequer o direito de visitar os filhos, em abril, ele decidiu vê-los. A família de sua ex-mulher ameaçou chamar a polícia caso ele insistisse.
"Estou muito chateado com os tribunais por me impedirem de ver meus filhos", ele disse. "Eu tenho que recorrer dessa decisão".
Questionado sobre quais os riscos que ele poderia correr apelando, Khalil disse que poderia responder a um processo contra ele por apostasia – crime passível de pena de morte no Sudão, onde a lei islâmica (Sharia) é reconhecida como a principal fonte de legislação.
"Eles podem levar o caso a um tribunal penal, que poderá decidir pela minha condenação à pena de morte, de acordo com a lei islâmica de apostasia - mas eu estou pronto para isso", disse Khalil.
"Eu quero que o mundo saiba disso. Que crime eu cometi? Será que é porque eu me tornei cristão? Eu sei que se o mundo está vendo isso, eles terão medo de fazer algum mal para mim".
Conversão
Khalil era muçulmano praticante, quando ele começou seus estudos em uma universidade em Alexandria, no Egito, em 1998. Quando se formou, em 2000, ele já tinha deixado o Islã, e retornou para o Sudão como ateu.
Depois de seu retorno ao Sudão, Khalil teve contato com um pastor dos EUA e que o inpactou com sua fé cristã.
"Ele era muito calmo e confiante", disse Khalil.
Ele lembrou que o pastor fez referência ao povo núbio no sul do Egito e no Norte do Sudão, que se autodenominam "filhos do Nilo", o rio de onde vem toda a fonte da vida da região, e conectou essa idéia com o Filho de Deus, que da mesma forma vem de Deus como o fonte de toda a vida. As referências a Jesus como o Bom Pastor, cujo pai era um Deus de amor, também levou Khalil a visitar a igreja do pastor, e ali, em 2001, ele entrgou sua vida a Cristo.
Ele ficou com o pastor durante três meses antes de voltar para a sua aldeia natal. Quando sua família percebeu que Khalil tinha abraçado a fé cristã, seu pai ameaçou matá-lo. Khalil então fugiu de casa.
Mais tarde, foi batizado em uma área historicamente núbia, perto de sua aldeia natal. Khalil começou a ganhar seus amigos para Cristo, e a perseguição contra ele se intensificou, os membros de sua própria família o denunciaram à polícia, e então ele resolveu fugir do país.
"A vida se tornou insuportável, e eu decidi fugir para os Emirados Árabes Unidos, onde fui recebido por uma família sudanesa em 2001", disse ele.
Ele permaneceu lá até a assinatura do Acordo de Paz Global entre o norte e o sul do Sudão em 2005, e depois decidiu voltar para o Sudão, com a esperança de servir a Deus em sua comunidade. Ele se tornou professor de Inglês, e ao mesmo tempo, desenvolveu programas para promover Nobiin, uma das línguas da Núbia, e património cultural.
Construindo um programa de alfabetização para crianças em Nobiin, ele também escreveu poesias na língua e traduziu vários hinos e versículos da Bíblia para esse idioma.
Juntamente com outros desafios, Khalil está trabalhando para publicar seus diversos manuscritos na língua Nobiin, apesar das dificuldades financeiras. Um diácono em sua igreja resumiu: "Mohammed precisa de orações e apoio neste momento".
Pedidos de oração
• Ore para que Khalil permaneça firme na fé em Cristo a despeito das dificuldades que enfrenta.
• Peça a Deus que as autoridade dêem a Khalil o direito de visitar seus filhos.
• Ore pela paz entre muçulmanos e cristãos no Sudão (Norte e Sul).
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto
23 jun 2012 Argélia (23º)
Ore pelos líderes e pastores da Igreja argelina. Um pastor corre risco de encarceramento e outro pastor recebeu diversas ameaças graves.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Governo ordena a demolição de 20 igrejas na Indonésia
Razali Abdul Rahman, o prefeito interino de Aceh Singkil, na semiautônoma província de Aceh, ordenou o fechamento das igrejas e deu o prazo máximo até oito de junho para a demolição do templo.
Veryanto Sitohang, membro do grupo de direitos humanos Aliança Unida Sumatra do Norte explicou o caso: “A administração local diz, que já que os membros da igreja se recusam a cumprir a ordem, então a própria administração irá fechar e demolir os prédios. O prazo para a demolição foi oito de junho, mas até agora nada aconteceu”.
A ordem foi emitida no mesmo dia em que os grupos radicais islâmicos, incluindo a Frente de Defensores do Islã (FPI), fizeram um protesto em frente ao escritório do governo local contra a existência de igrejas em Aceh Singkil.
As autoridades também fecharam 16 undung-undung, pequenas construções não classificadas oficialmente como igrejas, após os protestos, embora o senhor Razali tenha afirmado que seu governo agiu de forma independente da iniciativa dos radicais. As undung-undung se diferem das igrejas por não serem denominacionais e não terem cruzes.
A FPI alegou que o número de igrejas e undung-undung viola os acordos assinados em 1979 e 2001 por líderes muçulmanos e cristãos. Os acordos afirmaram que os cristãos são autorizados a terem apenas uma igreja e quatro undung-undung na província.
Erde Barutu, pastor de uma das igrejas ameaçadas, Igreja Cristã Protestante de Pakpak Dairi, disse que, na epoca, os líderes da igreja só assinaram os documentos, porque estavam sob pressão e foram ameaçados. Ele acrescentou ainda que, o número de cristãos que vivem em Aceh Singkil, tinha aumentado significativamente desde 1979, e que agora somam mais de 15 mil. O fechamento de igrejas deixará apenas duas no distrito.
A mairia das 20 congregações, ameaçadas de demolição, continuam suas atividades e cultos com as portas dos templos fechadas e com alguns membros, do lado de fora, montando guarda contra possíveis ataques.
Os líderes cristãos escreveram cartas ao Presidente Susilo Bambang Yudhoyono, e aos departamentos do governo e da polícia para protestar contra o fechamento das igrejas.
O Ministro do Interior, Gamawan Fauzi,disse que não estava ciente dos planos de fechamento dos templos e que entraria em contato com o Sr. Razali para pedir esclarecimentos, dizendo que “os cidadãos têm o direito de culto, desde que cumpram os regulamentos”.
Ele disse:
“A maioria não deve impor sua vontade à minoria. A tolerância deve prevalecer”.
Elementos da lei Islâmica (Sharia) são impostos por uma espécie de polícia religiosa, em Aceh, que ganhou autonomia do governo nacional em 2001, após uma insurreição islâmica.
FonteBarnabas Fund
TraduçãoMarcelo Peixoto
Segunda-feira, 18 de junho, Malásia (50º)
Ex-muçulmanos da Malásia correm o risco de serem presos quando sua fé em Cristo é descoberta. Por isso, muitos deles se encontram com outros cristãos em segredo. Ore para que Deus lhes dê ideias criativas para experimentar a comunhão com outros cristãos e o discipulado.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Ataques à Igreja continuam ocorrendo com intensidade, na Nigéria
Em Zaria, uma área predominantemente cristã, conhecida como Wusasa, um extremista islâmico lançou seu carro, cheio de explosivos, contra o muro da Igreja Evangélica Vencendo Tudo (ECWA), por volta das nove horas da manhã, matando pelo menos 24 pessoas e ferindo outras 125, segundo relatório de um funcionário do Estado. Poucos minutos depois, extremistas islâmicos detonaram explosivos na Igreja Católica Cristo Rei, em Gari Sabon, na região de Zaria.
Uma testemunha disse ao Compass que pelo menos dez cadáveres foram retirados da catedral, e que outras dezenas ficaram feridos. Até o momento a Cruz Vermelha nigeriana informou que o número de mortos na explosão da igreja católica tinha chegado a 16.
Mais tarde, uma congregação pentecostal chamada Igreja Shalom, em Trikania, na cidade de Kaduna, foi bombardeada, matando pelo menos dez pessoas, segundo a Cruz Vermelha.
Os ataques foram atraibuidos à Islâmica Boko Haram, que assumiu a responsabilidade por ataques semelhantes nos Estados de Plateau e Borno, em 10 de junho, e em Bauchi em 3 de junho.
Andrew Gani-Ikilami, diretor executivo da Escola de Negócios Wusasa, em Zaria, disse que muitas vítimas chegaram ao hospital da região. "Uma das igrejas pertence à ECWA localizada aqui em Wusasa onde estamos, e muitas crianças foram afetadas", disse ele.
Dr. Taylor Adeyemi, diretor médico do Hospital (Anglicano)São Lucas de Wusasa, em Zaria, confirmou que muitas das vítimas eram crianças. "40 cristãos feridos foram levados para o hospital, e a maioria deles eram crianças", disse Adeyemi. "Três morreram, e outros ainda estão sendo tratados".
John Shiklam, um jornalista da cidade de Kaduna, disse que ficou difícil obter mais informações sobre a explosão. "Tudo o que posso dizer é que houve ataques em três igrejas no estado, e como resultado, um conflito eclodiu entre muçulmanos e cristãos", disse Shiklam ao Compass por telefone.
Além do bombardeio a uma igreja em Jos, no Estado de Plateau no último domingo (17), homens armados também atacaram uma igreja na cidade de Biu, no estado de Borno, matando dois cristãos.
FonteCompass Direct
TraduçãoMarcelo Peixoto
Quinta-feira, 21 de junho, Irã (5º)
Os iranianos estão enfrentando muitas dificuldades financeiras. Muitos dizem que estão se sentindo desenganados. Outros, que eles dariam boas-vindas para qualquer coisa que venha mudar o Irã. Ore para que essa seja uma oportunidade de pregação do evangelho no país.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Pastor compartilha as dificuldades e a perseverança dos cristãos egípcios
“Eu cresci em uma família de cristãos ex-muçulmanos, assim como milhões de outros cristãos egípcios. Além da discriminação sistemática que normalmente enfrentamos, e que se tornou algo normal em nossa rotina diária, não posso dizer que fui perseguido por minha fé, ou mesmo que paguei um alto preço por seguir a Cristo. No entanto, o grupo de cristãos que realmente paga um alto e doloroso preço, muitas vezes com a própria vida, é constituído de irmãos e irmãs que deixaram o islã para seguir a Cristo”.
Assim como muitos líderes cristãos, eu tenho pregado ultimamente sobre a fidelidade de Deus e provisão nos momentos de dificuldades e sofrimento. Muitas vezes falei com entusiasmo sobre o Pai amoroso, que que trilha um caminho para os Seus filhos quando parece não haver saída para os problemas, e que nos protege sempre que nossa fé, famílias e igrejas são atacadas.
No entanto, parece que chegou o momento de desenterrar essas promessas e vivenciá-las como nunca antes! Embora sabendo que não é permitido, somos tentados a conversar sobre política e falar em alegria e angústia, especialmente porque o cenário continua a demonstrar que só Deus sabe onde tudo isso vai dar!
No meio de todo esse caos, eu ouço Suas palavras de maneira tão poderosa e real. Esta palavra que está no Salmo 46.10 e diz: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” não é só para mim, mas também para a Igreja no Egito. “Que promessa e que segurança isso traz”!
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto
Quarta-feira, 20 de junho, Mianmar (33º)
Cristãos entre o povo muçulmano Rohinya desejam a Palavra de Deus. Mas a Bíblia ainda não está disponível em seu idioma e apenas alguns deles sabem ler. Peça ao Senhor para mandar obreiros com o desejo e compromisso de servir aos cristãos Rohinya.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Polícia do paquistão faz vista grossa à prisão de agressores muçulmanos
Os policiais do distrito de Narowal, na província de Punjab, foram parciais e tendenciosos ao tomar partido de muçulmanos acusados de causar aborto em uma mulher cristã e de estuprar sua sobrinha de 13 anos de idade, disse Asher Masih, tio da menina e marido da mulher agredida. O grupo de rapazes agrediram Nosheen Masih, e outros parentes dela na tentativa de pressioná-los a retirar as acusações de estupro feitas contra eles, disse Masih.
Entre os acusados de espancar Nosheen Masih, que estava grávida de cinco meses, e de estuprar uma jovem de 13 anos, está Irfan Safdar. A polícia está protegendo Safdar por causa da influência de seu pai, o inspetor de polícia aposentado Safdar Bajwa, segundo Masih.
"Mesmo com o cancelamento da liberdade provisória e do pagamento de fiança, os políciais estão tentando limpar a ficha criminal de Irfan e não levá-lo sob custódia outra vez", completou Masih. Ele acrescentou que o acusado, com a ajuda da polícia, continua a pressionar a família para que seja feito um "acordo de reconciliação", em que eles retirariam as acusações. Devido a influência de seu pai, a polícia já declarou Safdar inocente da acusação de estupro.
A menina violentada, disse ao juiz Mansoor Ahmed Warraich, que Irfan Safdar, um empregado dele identificado apenas como Shahid, e um homem não identificado, a sequestraram quando ela passava proximo à casa de Safdar em 29 de março. Ela disse que eles a doparam, a levaram para uma casa abandonada no campo e a violentaram. A menina disse ao juiz que, desde então, não tinha ido para a escola e que nunca mais quer voltar a estudar.
Sarwat Hakeem, o oficial que investiga ambos os casos, teria dito ao tribunal que, a menina tinha ido para os campos com os três suspeitos por livre e espontânea vontade, que ela tinha uma "amizade" com Shahid e que ela consentiu em fazer sexo com ele. Disse também que, a família não tinha encontrado a menina na casa abandonada, e que ela teria ido voltado para casa com as próprias pernas.
Ele indeferiu a alegação da família de que a mulher perdera os gêmeos devido ao espancamento, alegando que o abordo espontaneo só ocorreu 48 horas após o ataque.
Os criminosos muçulmanos se aproveitam do fato de que a polícia e os tribunais dão pouco crédito às denúncias feitas pelo cristãos do país.
Masih disse que os familiares das vítimas perderam a esperança de obter justiça por parte das autoridades, acrescentando que estavam "pagando o preço por serem pobres... e cristãos".
"O que podemos esperar da polícia quando eles não cumprem seu dever, mesmo sob ordens judiciais"?, disse Masih. "Eles distorcem os fatos e até chegaram ao ponto de acusar uma garota de 13 anos de cometer adultério com três homens adultos".
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto
Terça-feira, 19 de junho, Maldivas (6º)
Cristãos das Maldivas são punidos quando oram, cultuam ou estudam a Bíblia, individualmente ou em grupo. Eles podem ser presos se forem encontrados com uma Bíblia em suas casas. Lembre-se dos irmãos e irmãs das Maldivas que têm fome da Palavra de Deus.
domingo, 17 de junho de 2012
Segunda-feira, 18 de junho, Malásia (50º)
Ex-muçulmanos da Malásia correm o risco de serem presos quando sua fé em Cristo é descoberta. Por isso, muitos deles se encontram com outros cristãos em segredo. Ore para que Deus lhes dê ideias criativas para experimentar a comunhão com outros cristãos e o discipulado.
Autoridades iranianas fecham igrejas no Irã
A ordem veio de um ramo da Inteligência da Guarda Revolucionária do Irã, conhecida por sua agressão militar.
“Infelizmente, agora é oficial. A igreja, no distrito de Janat-Abad, recebeu ordem para fechar”, disse Monsour Borji, um cristão iraniano e defensor de iniciativas de direito do Artigo 18. “Se nenhuma decisão para reverter isso for tomada, não haverá mais reuniões a partir deste mês”.
Artigo 18 é uma iniciativa do Conselho Unido das Igrejas Iranianas (Hamgaam), baseado em Londres, que busca defender e promover liberdade religiosa no Irã. O Hamgaam é composto de igrejas cristãs iranianas na Europa.
A igreja, no distrito de Janat-Abad, pertence à Igreja Assembleias de Deus no Irã. Originalmente, localizava-se em Karaj, 20 km a oeste de Teerã, mas as autoridades determinaram que fosse fechada há alguns anos, disse Borji.
Os líderes da igreja haviam negociado com as autoridades, para usarem a propriedade que tinham adquirido em Janat-Abad, a fim de servir os cristãos de origem assíria que viviam a oeste de Teerã. Com o passar do tempo, entretanto, o número de iranianos de famílias muçulmanas de língua farsi que frequentavam a igreja cresceu, atraindo a atenção das autoridades.
Os líderes da igreja haviam negociado com as autoridades, para usarem a propriedade que tinham adquirido em Janat-Abad, a fim de servir os cristãos de origem assíria que viviam a oeste de Teerã. Com o passar do tempo, entretanto, o número de iranianos de famílias muçulmanas de língua farsi que frequentavam a igreja cresceu, atraindo a atenção das autoridades.
Mais de 70 cristãos se reúnem aos domingos para o culto de língua farsi em Janat-Abad. Indubitavelmente, o ordem de fechar a igreja no subúrbio de Teerã foi dada verbalmente, disse Borji.
“O crescente número de cristãos de língua farsi, de maioria ex-muçulmana, tornou-se uma fonte de preocupação das autoridades e, agora, determinaram que a igreja fechasse”, disse ele.
No mês passado, a liderança da Igreja Central das Assembleias de Deus, após 20 anos de pressão das autoridades para fornecerem uma lista de membros da igreja, pediu a seus membros que apresentassem seus nomes e seus números de identidade. Esse movimento do governo visava limitar a frequência de convertidos do islã ao cristianismo, assim como melhor monitorar seus membros, disseram fontes. Quase todos os membros, dos dois cultos de domingos, vêm de famílias muçulmanas. Ambos os cultos são realizados em farsi.
Borji disse que alguns membros apresentaram seus dados no mês passado e as autoridades já usaram isso para pressionar os cristãos, alarmando aqueles que não deram suas informações.
“Alguns apresentaram, mas não todos, especialmente após alguns membros terem passado por problemas no trabalho e na universidade, depois de terem fornecido detalhes a seu respeito”, disse Borji.
Um universitário que frequentava a igreja foi impedido de fazer a prova final e outro membro foi despedido do trabalho, disse ele.
Um universitário que frequentava a igreja foi impedido de fazer a prova final e outro membro foi despedido do trabalho, disse ele.
Quando membros da Igreja Central das Assembleias de Deus de Teerã, inicialmente ouviram a notícia, alguns creram estarem enfrentando o dilema ético de estar negando Cristo ao recusarem se revelar dessa forma.
Em fevereiro, a Igreja Protestante Emmanuel e a Igreja Evangélica São Pedro, foram proibidas de realizarem os cultos de sexta-feira. Estas duas igrejas eram as últimas igrejas oficiais que ofereciam cultos na língua farsi às sextas-feiras, em Teerã.
Em fevereiro, a Igreja Protestante Emmanuel e a Igreja Evangélica São Pedro, foram proibidas de realizarem os cultos de sexta-feira. Estas duas igrejas eram as últimas igrejas oficiais que ofereciam cultos na língua farsi às sextas-feiras, em Teerã.
“Se esta campanha agressiva, para eliminar o cristianismo evangélico, não for interrompida, será uma questão de tempo até que as igrejas de língua farsi sejam forçadas a fechar”, disse Borji.
Se a igreja em Janat-Abad, fechar suas portas este mês, apenas três igrejas permanecerão em Teerã oferecendo cultos em farsi: A Igreja Central das Assembleias de Deus em Teerã, a Igreja Protestante Emmanuel e a Igreja Evangélica São Pedro. Embora estas duas últimas tenham sido proibidas de realizar cultos às sextas-feiras, continuam com os cultos em farsi aos domingos.
No mês passado, as autoridades prenderam um dos anciãos da Igreja Emmanuel em Teerã, Mehrdad Sajadi, e sua esposa, Forough Dashtiani, de acordo com a agência Mohabat News.
Mohabat News e outras agências de notícias relatam uma repressão contra os cristãos nos últimos meses. Em um relato no início do mês, a agência Middle East Concern (MEC) relatou que “a campanha do governo de intimidação contra os cristãos e as igrejas continua”, e observou que as autoridades estão alvejando tanto as igrejas domésticas quanto o “pequeno remanescente de igrejas protestantes reconhecidas oficialmente”.
Como uma república islâmica, o Irã vê os cristãos e especialmente os convertidos cristãos como inimigos do estado e peões do Ocidente para minar o governo. As autoridades associam o cristianismo com algumas minorias étnicas no Irã, ou seja, armênios e assírios, e não toleram a noção de uma igreja de língua farsi.
No mês passado, as autoridades prenderam um dos anciãos da Igreja Emmanuel em Teerã, Mehrdad Sajadi, e sua esposa, Forough Dashtiani, de acordo com a agência Mohabat News.
Mohabat News e outras agências de notícias relatam uma repressão contra os cristãos nos últimos meses. Em um relato no início do mês, a agência Middle East Concern (MEC) relatou que “a campanha do governo de intimidação contra os cristãos e as igrejas continua”, e observou que as autoridades estão alvejando tanto as igrejas domésticas quanto o “pequeno remanescente de igrejas protestantes reconhecidas oficialmente”.
Como uma república islâmica, o Irã vê os cristãos e especialmente os convertidos cristãos como inimigos do estado e peões do Ocidente para minar o governo. As autoridades associam o cristianismo com algumas minorias étnicas no Irã, ou seja, armênios e assírios, e não toleram a noção de uma igreja de língua farsi.
Convertidos cristãos do islã recorrem a reuniões em secreto em seus lares e formam uma igreja clandestina feita de grupos caseiros. Não há informação disponível sobre quantos iranianos deixaram o islã pelo cristianismo.
Em nome do Hamgaam, Borji pede que a comunidade internacional levante a voz contra a perseguição de cristãos no Irã.
“Pedimos pelo apoio e solidariedade de todos os iranianos e da comunidade internacional para pôr fim a essas políticas opressivas que visam estrangular a igreja”, disse ele.
Mais de 20 cristãos permanecem presos no Irã devido à sua fé, de acordo com o relato do MEC. Cinco deles estão em Teerã, cinco em Shiraz, três em Kermanshah e pelo menos dois em Isfahan. Cinco outros em Isfahan foram confirmados soltos no início de maio, incluindo Hekmat Salimi, líder leigo da Igreja Anglicana de São Lucas.
Em nome do Hamgaam, Borji pede que a comunidade internacional levante a voz contra a perseguição de cristãos no Irã.
“Pedimos pelo apoio e solidariedade de todos os iranianos e da comunidade internacional para pôr fim a essas políticas opressivas que visam estrangular a igreja”, disse ele.
Mais de 20 cristãos permanecem presos no Irã devido à sua fé, de acordo com o relato do MEC. Cinco deles estão em Teerã, cinco em Shiraz, três em Kermanshah e pelo menos dois em Isfahan. Cinco outros em Isfahan foram confirmados soltos no início de maio, incluindo Hekmat Salimi, líder leigo da Igreja Anglicana de São Lucas.
Noorallah Qabitizade, no sudoeste da cidade de Ahwaz, e Farshid Fathi, na Prisão Evin de Teerã, estão presos desde dezembro de 2010.
Yousef Nadarkhani, da Igreja do Irã, está preso desde outubro de 2009 e ainda se encontra sob pena de morte. Behnam Irani, também membro da Igreja do Irã, está preso em Karaj desde maio de 2011 e seu estado de saúde é precário.
FontePortas Abertas
TraduçãoGetúlio Cidade
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